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Soja pode ter perda de 20% no sul do MS


As perdas na soja de ciclo longo plantada no Sul de Mato Grosso do Sul podem variar de 10% a 20%, caso não chova na próxima semana, constatou a DFA (Delegacia Federal de Agricultura), durante levantamento feito nas lavouras. A região responde pela maior parcela da produção estadual do grão. Do total da área plantada no Estado, cerca de dois milhões de hectares, a estimativa é que só 20% sejam de ciclo curto. Essa soja, afirma a fiscal agropecuária Sônia Maria Salomão Arias, apresentou ótima produtividade, com média de 55 sacas de 60 quilos por hectare e chegando a 60 sacas em municípios como Itaquiraí e Naviraí, por exemplo.

Hoje a DFA apresenta relatório sobre a situação da ferrugem no Estado, mas a constatação foi que a principal preocupação é com as chuvas e não com o fungo causador da doença. Sônica Salomão explica que os produtores não foram pegos de surpresa este ano e, embora em toda a área percorrida tenha sido encontrada a presença da ferrugem, a ocorrência não teve grande intensidade.

Na safra precoce mesmo não houve perdas em função da doença. “A preocupação agora é com o veranico. Estamos precisando de chuvas com urgência”, alerta. Segundo ela, a estiagem, por um lado, dificulta a disseminação da ferrugem asiática, hoje presente em cerca de 26 municípios do Estado.

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