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Soja precoce aumenta rentabilidade do produtor goiano

Quase 90% da soja que hoje é plantada no Estado é precoce


A soja precoce melhora a qualidade técnica do grão e eleva a rentabilidade do produtor rural uma vez que possibilita a realização de duas safras por ano. Segundo o assessor técnico para a área de cereais, fibras e oleaginosas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – Faeg, Leonardo Machado, quase 90% da soja que hoje é plantada no Estado é precoce.


Segundo ele a soja precoce aumenta a rentabilidade do produtor e diminui o risco de perda da produção, já que são colhidas duas safras por ano. Com duas safras por ano o produtor rural consegue evitar o período de oferta do produto, fator que também contribui para o aumento dos ganhos, “produtor foge do período de oferta e consegue obter um preço melhor para o grão” diz ele.

O assessor técnico da Faeg esclarece ainda que o plantio da soja que antes tinha um ciclo de mais de 140 dias, hoje tem 115 dias no máximo. Sendo que com a soja precoce esse período cai ainda mais, ficando ente 95 e 100 dias. A soja precoce permite ainda uma economia do maquinário agrícola, maior rotação de culturas e, dessa forma, obtém-se um maior beneficiamento do solo.


Esse grão possui genes transgênicos, o que faz com que ela apresente maior resistência a doenças e pragas, além de permitir um melhor controle fitossanitário, já que com o menor tempo de exposição na lavoura, e desenvolvimento mais rápido da planta, há menor possibilidade de ataques de pragas e doenças, o que provocará uma redução dos custos com fungicidas e inseticidas.

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