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Soja recua em Chicago para menor nível em 7 meses após ameaça tarifária de Trump à China

Contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago caíam fortemente nesta segunda-feira


Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago caíam fortemente nesta segunda-feira, para mínimas em sete meses, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que aumentará as tarifas sobre produtos chineses nesta semana, turvando as perspectivas de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A ameaça tarifária dos EUA, que provocou amplas vendas nos mercados de ações e commodities, contribuiu para a recente pressão sobre a soja ligada às expectativas de que os agricultores norte-americanos trocariam alguma área de milho pela oleaginosa.

O milho, que disparou na semana passada com o plantio prejudicado por chuvas no Meio-Oeste norte-americano, também caía drasticamente à medida que as tensões comerciais renovadas entre Washington e Pequim “esfriavam” esperanças de um acordo que iria aumentar as exportações de grãos dos EUA para a China.

O trigo dos EUA também cedia.

Trump disse no domingo que as tarifas sobre 200 bilhões de dólares de bens chineses aumentariam para 25 por cento na próxima sexta-feira, revertendo uma decisão tomada em fevereiro de mantê-las em 10 por cento devido ao progresso nas negociações comerciais.

O presidente também disse que teria como alvo mais 325 bilhões de dólares em produtos chineses com 25 por cento de tarifa “em breve”, cobrindo essencialmente todos os produtos importados pelos Estados Unidos da China.

A soja mais negociada em Chicago recuava 2,17 por cento às 8h (horário de Brasília), a 8,24 dólares por bushel. O milho caía 2,56 por cento, a 3,6125 dólares por bushel, e o trigo perdia 1,66 por cento, a 4,3075 por bushel.
 

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