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Soja retoma negócios na sombra da febre suína

Novos registros da doença têm se espalhado por territórios chineses que já eram declarados livres


Na volta das atividades na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT), após o feriado de Natal, o mercado da soja norte-americano busca direcionamento. Isso porque o volume de negócios começa a declinar nesse fechamento de ano, e há carência de fatores fundamentais que possam nortear tendências.

De acordo com a ARC Mercosul, uma vez que a situação política entre EUA e China está caminhando em passos lentos para a assinatura da chamada “Fase 1” do Acordo Comercial: “O fato curioso é que há novos registros de Febre Suína têm se espalhando por territórios chineses que já tinham sidos classificados como ‘livres da doença’”. 

“O Governo da China tenta combater o mercado da carne suína clandestina, que facilita o alastramento do vírus causador da Febre Suína, sem as devidas medidas de contenção. A inflação na carne de porco chinesa já sofreu uma alavancagem de quase 120% no período dos últimos 12 meses, incentivando o comércio no ‘mercado negro’. A ARC alerta que uma cura para a doença não existe e que pesquisadores já estão há décadas tentando controlar mutações deste antigo vírus causador da recente epidemia”, apontam os analistas.

CLIMA

Ainda de acordo com a ARC Mercosul, os mapas climáticos atualizados trazem a permanência de uma massa de ar quente de alta pressão sobre todo o Nordeste brasileiro, impedindo a chegada de chuvas sobre a Bahia e o Piauí até os últimos dias de dezembro: “Infelizmente há regiões no MATOPIBA que já enfrentam mais de 15 dias de estiagens. A prolongação do padrão mais seco preocupa frente a qualidade da safra em campo na região”. 

“Além do mais, a falta de precipitações e temperaturas mais quentes também definem o cenário para todo o Centro-Sul do Brasil até o começo de janeiro. Entretanto, esta região ainda não se encontra em uma zona de preocupação acentuada como o Piauí e o oeste da Bahia. A falta de chuvas sobre São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul é tida como ‘adequada’, com qualquer problema sendo estritamente pontual”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

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