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Soja segue caindo no Brasil

Projeções climáticas atualizadas não trazem grandes variações


As cotações da soja tiveram na segunda-feira (08.01) mais um dia de baixa nos preços do mercado físico brasileiro, influenciado parcialmente pelo movimento da Bolsa de Chicago (CBOT). Por exemplo, no interior do País, a saca de soja (60 quilos) foi vendida a R$ 52,33 em Sorriso (Mato Grosso) – o que significou baixa de 0,29% sobre o valor oferecido na última avaliação.

Já no Porto de Rio Grande (Rio Grande do Sul), a saca de 60 quilos da oleaginosa disponível foi comercializada por R$ 71,80, o que representou uma baixa de 0,55% sobre a última cotação. Todos os preços são FOB (Free On Board – contrato de exportação com custos de transporte interno incluso até o carregamento do navio).

FUNDAMENTOS

De acordo com mapas analisados pela Consultoria AgResource, as projeções climáticas atualizadas não trazem grandes variações significantes: “A Argentina e o Extremo Sul do Brasil continuam secos e com temperaturas acima da média pelos próximos 5-6 dias. As precipitações acima dos 20 mm deverão chegar sobre tais regiões a partir do dia 14 de janeiro, com uma rodada de chuvas generalizadas que deve durar até o dia 16. 

“Atualmente, quase 65% da safra na Argentina sofre com algum estágio de estresse hídrico com tais índices pluviométricos da próxima semana sendo de extrema importância para manter um cenário de desenvolvimento favorável. As chuvas de meados de janeiro deverão cobrir entre 50-55% da área sojicultora argentina, sendo necessário a manutenção de um padrão chuvoso na segunda metade de janeiro. O Centro e Norte do Brasil seguem com um cenário bastante favorável, nos próximos 10 dias”, apontam os analistas da ARC. 

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