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Soja segue em baixa nos EUA

Diante da ausência de volumes concretos de compras de produtos agrícolas por chineses


Foto: Nadia Borges

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quinta-feira (16.01) baixas de 4,75 pontos no contrato de Março/20, fechando em US$ 9,24 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 4,00 e 4,75 pontos.

Os principais contratos futuros seguem caindo no mercado norte-americano da soja, ainda com incertezas sobre demanda chinesa. “Diante da ausência de volumes concretos de compras de produtos agrícolas americanos, que aumentou a incerteza. Pior que isto, houve rumores de que a China poderia originar do Brasil nesta safra, mirando os EUA somente na próxima. Esta questão e a possibilidade deverá tomar conta do mercado nas próximas semanas”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a ARC Mercosul, o mercado agrícola seguiu a tendência de baixa definida logo após a assinatura da Fase 1 do Acordo Comercial: “A especulação esperava detalhes mais claros sobre quantidades que seriam compradas de grãos norte-americanos, entretanto o memorando reconciliatório falhou em atender as expectativas. O acordo prevê uma quantidade de compras anuais chinesas de produtos estadunidenses que seria facilmente alcançada com a adição de uma gama maior de outros itens, não sendo necessariamente a soja, milho, trigo ou algodão”. 

“Os chineses irão adicionar compras agrícolas de acordo com que surgir a necessidade ao longo destes próximos 24 meses, o que pode estender desde crustáceos até o tabaco. Em outras palavras, a demanda chinesa pela soja brasileira não deverá ser ameaçada desde que os preços para exportação se mantenham competitivos”, concluem os analistas.

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