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Soja valorizada no Brasil

Paranaguá teve prêmio de 120 cents sobre a cotação de maio


As cotações da soja tiveram nesta terça-feira (03.04) mais um dia de altas no mercado físico brasileiro, voltando a convergir com as altas na Bolsa de Chicago (CBOT). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços subiram 1,33% nos portos e 1,08% no interior do País.

O analista da T&F Luiz Fernando Pacheco afirma que as valorizações aconteceram devido a forte alta de 0,77% do Dólar, que atingiu R$ 3,3381 (a cotação mais alta do ano) e a elevação dos prêmios nos portos. Nesta terça houve negócios de soja em Paranaguá com prêmio de 120 cents sobre a cotação de maio, para embarque em maio (alta de 14 cents no dia). 

“Isto beneficiou também as exportações de farelo, o que permitiu às indústrias elevarem os preços internos (embora os preços internos do farelo já tenham atingido o limite de custos que as fábricas de ração possam pagar). A principal causa da alta das cotações e dos preços da soja é a guerra comercial entre EUA e China, que começa a ganhar corpo. Mas, há outro fator importante: o clima frio fora de época dos EUA, que podem danificar as lavouras de verão”, explicou Pacheco. 

FUNDAMENTOS

De acordo com mapas climáticos analisados pela AgResource, não há grandes mudanças para os próximos 10 dias na América do Sul: “Os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul devem passar por um período de estiagem estendido. O cenário não é agradável, principalmente para as regiões produtoras de safrinha. Índi­ces pluviométricos mais intensos seriam necessários para manter o bom desenvolvimento das culturas de inverno no Brasil”. 

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