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Solicitadas cotas para arroz uruguaio e paraguaio

Lavoura de trigo foi a que registrou maior queda durante o mês passado, com diminuição de 4,6%


Em momento de tensão entre Uruguai e Brasil sobre a importação de leite, entidades agrícolas ligadas à produção de arroz solicitaram formalmente, em Brasília, uma intervenção, por parte do governo federal, para a estipulação de cotas de importação de arroz proveniente do Uruguai e do Paraguai. Estiveram ontem, na capital federal, representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz), além membros de associações do Paraná e Santa Catarina.

Os produtores alegam uma concorrência desleal de preços. "O custo Brasil afeta todos os setores, nossos agroquímicos tem preços mais elevados, nossa energia é mais cara, nosso combustível também", afirma o diretor jurídico da Federarroz, Anderson Delloli.

"A área de produção paraguaia tem aumentado vertiginosamente nos últimos anos e o preço de insumos de lá, como a gasolina, proporcionam uma concorrência desleal", afirma o advogado.

As entidades esperam que os preços praticados cubram os custos de produção. O advogado explica que a intenção não é prejudicar a entrada de produtos no País, mas regular o seu comércio.

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