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Soluções em materiais plásticos são essenciais para o agronegócio

Setor do agronegócio valoriza cada vez mais o plástico e também está atento à reutilização


Foto: Pixabay

O agronegócio é uma das principais atividades econômicas do Brasil. Em 2020, o setor representou 26,6% do PIB do país, segundo dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na indústria fabricante de produtos plásticos, o consumo global de materiais plásticos superou 7,9 milhões de toneladas ao todo no mesmo ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST). O uso desse material se destaca pela facilidade na aplicação, durabilidade, baixo custo de produção e possiblidade de reciclagem, que contribuem para a redução das perdas e aumento da produtividade.

De acordo com o Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), o material é muito utilizado no agronegócio por ser versátil, o que possibilita diversas aplicações. O plástico é leve, não necessita de manutenção periódica, possui mais resistência ao atrito e maior capacidade de proteção. As soluções plásticas estão presentes em diversas formas no segmento agrícola, como por exemplo: nas estruturas para armazenamento de água, nos tubos do sistema de irrigação, nas lonas para silagem, na forração de tanque escavado, na cobertura de estufas (cultivo produtivo), em embalagens e no filme para a técnica de “mulching”, um modelo de cobertura para auxiliar no controle de pragas e proteção da terra contra geadas.

Para Alda Car, gerente geral da Solpack Agronet, empresa produtora de embalagens, uma das grandes vantagens em utilizar materiais plásticos no agronegócio, é a sua característica mecânica, que permite a fabricação de produtos nas mais variadas formas e especificidades. “Fabricamos desde telas para sombreamento agrícola até embalagens Raschelpack (sacos feitos de tramas em plástico) para transporte e armazenamento em hortifrutis. O plástico das estufas, por exemplo, é fundamental para a atividade, principalmente pela sua capacidade de reter o excesso de calor e radiação solar. Além de ser uma proteção a fatores externos que podem prejudicar as plantas, como a ação de insetos e pragas, que são comuns a qualquer atividade agrícola”, acrescenta Alda Car.

O setor do agronegócio valoriza cada vez mais o plástico e também está preocupado com reutilização e reciclagem. Alda explica que é extremamente necessária a conscientização dos produtores, que devem buscar as melhores práticas de descarte, prezando pela reciclagem, para não gerar consequências prejudiciais ao meio ambiente. “Nossa matéria-prima é o polietileno, material flexível que pode ser transformado em diferentes tipos de produtos. Este material é reciclável, podendo ser reinserido na cadeia produtiva”, completa Alda.

Seguindo essa linha, Alexandre Calabria, gerente comercial da Jaguar Plásticos, afirma que o material é de suma importância para o agronegócio, pois todas as embalagens utilizadas voltam aos fabricantes para serem reaproveitadas. “Fornecemos embalagens para alguns segmentos do agronegócio como fertilizantes foliares, óleos e inoculantes. Nesses segmentos, a logística reversa é um dos pontos fortes”.

Quando descartados de maneira responsável e encaminhados para reciclagem, os resíduos se transformam em insumos importantes para o agronegócio e para as indústrias. Além de proporcionar, nas cooperativas de catadores ou empresas de transformação, a geração constante de empregos e renda familiar.

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