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Somente 13 municípios de MS plantam tomate

Assim como outras verduras e legumes, o Estado não tem tradição de investir mais no tomate


Ingrediente indispensável para a produção de molho e compor uma boa salada, o tomate ainda é um fruto pouco cultivado em Mato Grosso do Sul, mesmo com o seu alto consumo diário. Assim como outras verduras e legumes, o Estado não tem tradição de investir mais no tomate. Tanto que a Ceasa, em Campo Grande, é uma central importadora, adquirindo em torno de 82,04% dos produtos hortifrutigranjeiros.

O IBGE levantou o plantio na ultima safra de 61 hectares em 13 municipios do sul e do sudoeste do Estado. A produção ainda é pequena em torno de 660 toneladas, correspondendo a um rendimento médio de 80 mil quilos por hectare. As variedades são o longa vida, rasteiro, salada e Santa Clara.

A produção de tomate em varias regiões brasileiras é bastante desenvolvida, tendo maior importância economica no Sudeste e Centro-Oeste. Os principais estados produtores são Goiás, São Paulo e Minas Gerais

Neles estão localizadas as maiores industrias de processamento do fruto. Estima-se que a produção nacional do tomate seja de 3 milhões de toneladas/ano, dos quais 2 milhões de toneladas – cerca de 77%, sejam para seu consumo in natura, e o restante usado para o processamento da polpa, normalmente feito a partir de tomates rasteiros.

Produz

Dois municípios se destacam na produção de tomate: Antonio João, com 12 hectares, e Coronel Sapucaia com outros 10 ha. O cultivo é feito, assim como em outras áreas, por pequenos produtores familiares visando atender o mercado consumidor regional.

No caso de Antonio João, que colheu 72 toneladas na ultima safra, o tomate chega a cidades mais distantes como Dourados, a 177 km de distancia, atendendo também os consumidores de Pedro Juan Caballero.

De acordo com o prognostico do IBGE, em Dois Irmãos do Buriti o plantio é de 4 hectares; em Rochedo, 1 ha; em Sidrolandia, 3 ha; em Terenos 6 ha; em Bodoquena, 3 ha; em Nioque, 5 ha; em Dourados, 6 ha; em Fátima do Sul, 3 ha; em Ponta Porã, 6 ha; em Eldorado,1 ha; e em Itaquirai, 1 ha.

De fora

A Ceasa, em Campo Grande, comercializa anualmente cerca de 122.817 toneladas de produtos hortigranjeiros, segundo a ultima estatística disponível, relativa a 2008. Deste total, Mato Grosso do Sul fornece em torno de 17,96 %; São Paulo, 35,51 %; Paraná 16,49 %, Santa Catarina 13,02 % e o restante, 17,02 %, vem de outros 12 Estados, alguns distantes como Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Os principais municípios do Estado que abastecem a Ceasa são Campo Grande, Jaraguarí, Sidrolândia, Terenos, Dois Irmãos do Buriti, Rochedo, Três Lagoas e Rio Verde.

As hortaliças representam 54,32 % do total geral e as frutas 45,40% comercializadas na Ceasa, na Capital. Dentro do grupo hortaliças, o sub-grupo "raiz, bulbo, tubérculo e rizoma" (como alho, batata, cebola, cenoura, mandioca, rabanete etc) representam 25,18% do total dos 54,32 %, os frutos 20,95% e as folhas, flor e haste 8,19 %.

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