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SP: ações e resultados da Secretaria de Agricultura em 2016 são apresentados na Assembleia Legislativa

Durante a apresentação, Arnaldo Jardim destacou a estrutura da Pasta e a atuação baseada em quatro eixos


Durante a apresentação, Arnaldo Jardim destacou a estrutura da Pasta e a atuação baseada em quatro eixos

Os projetos de apoio ao produtor rural, as pesquisas para aumentar a produtividade no campo e as ações sustentáveis realizadas pelo Governo de São Paulo em 2016 foram destacados pelo secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, durante apresentação realizada aos membros da Comissão de Atividades Econômicas da Assembleia Legislativa, no dia 14 de dezembro.

“Todo o desenvolvimento obtido não ocorreria se não tivéssemos o apoio do Legislativo paulista, o que se traduz em uma interação entre o setor público e o agricultor, e se reverte em aumento da produtividade e da renda no campo, conforme diretrizes do governador Geraldo Alckmin”, afirmou o secretário.

"No próximo ano, queremos contar com o apoio desta Casa aos projetos de lei que visam desburocratizar a agroindústria artesanal e disciplinar a utilização dos agroquímicos”, adiantou o titular da Pasta.

Durante a apresentação, Arnaldo Jardim destacou a estrutura da Pasta e a atuação baseada em quatro eixos: promover a produção agropecuária em harmonia com o meio ambiente; apoiar o pequeno produtor e o agricultor familiar; manter São Paulo como o centro da produção do conhecimento para o setor; e garantir a saudabilidade dos alimentos ofertados à população.

Entres as principais realizações da Secretaria, a apresentação destacou a simplificação do licenciamento ambiental para a aquicultura paulista pelo governador Geraldo Alckmin o que, de acordo com o secretário, trará maior dinamismo e acesso às linhas de financiamento do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap). “O programa de piscicultura será prioritário no próximo ano, pois faremos um mutirão para poder prestar todos os esclarecimentos aos produtores, incentivando esta alternativa de geração de empregos e renda”, disse, ressaltando a fundamental participação dos parlamentares na regularização deste processo.

Ao detalhar a atuação dos institutos de pesquisa ligados à Pasta, Arnaldo Jardim ressaltou a importância do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “O sistema garante safra 365 dias por ano, de uma forma a cuidar do solo e da água, alternando as culturas do plantio e da pecuária. Em Ribeirão Preto, instalamos a nossa Vitrine de Tecnologia Sustentável, uma área de 44 hectares que terá uma demonstração permanente deste novo patamar do ponto de vista da produtividade”, explicou.

Outra prática integrada à questão ambiental foi a do Sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB), que amplia em até 20 a produtividade no cultivo da cana-de-açúcar. “Antes, era necessário utilizar de 16 a 18 toneladas de cana para realizar o plantio em uma área de um hectare. Hoje, o sistema possibilita que seja utilizada apenas 1,5 tonelada de material, além de ampliar o período necessário para a renovação do plantio”, destacou o secretário.

O sistema do Boi 7.7.7, que garante maior produtividade em menos tempo e também foi desenvolvido por meio das pesquisas, foi outro assunto amplamente abordado na explanação de Arnaldo Jardim.

A apresentação teve a presença do secretário-adjunto da Pasta, Rubens Rizek Jr; do assessor parlamentar Sergio Murilo Hermógenes Cruz; do secretário executivo do Feap, Fernando Aluizio Pontes Penteado; e do assessor de gabinete Osvaldo de Carvalho Neto. Acompanharam a reunião os deputados Davi Zaia, Fernando Cury, Celino Cardoso, Cezinha de Madureira, Sebastião Santos e Ana do Carmo.

Presidente da Comissão, o deputado Itamar Borges enalteceu a iniciativa da Secretaria de apresentar um balanço de suas atividades junto às cadeias produtivas. “Muitos programas já vêm sendo realizados pela Pasta e outros estão prontos para serem colocados em prática, o que estimula o fortalecimento do agronegócio. O Estado de São Paulo é a locomotiva do setor, não só voltado à produção interna como para a exportação de alimentos e outros produtos. Se o agronegócio é o que segura a economia do País atualmente, nossa expectativa se torna ainda maior para que em 2017 o segmento possa ajudar a superar as dificuldades”, afirmou.

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