Startups são apostas como aceleradoras para retorno de investimento

Em 2016 as inovações chegaram para o agronegócio como uma revolução

A cada dia o agronegócio prova que a tecnologia anda lado a lado com a agricultura. Não é atoa que empresas e agricultores apostam nas opções de maior garantia em produtividade e facilidades para o dia a dia no campo. O empreendedorismo e ideias inovadoras ganharam o espaço no mundo do agronegócio – prova disso são as discussões mais frequentes sobre o assunto e de como as novas oportunidades podem atender as demandas atuais.  

2016 foi o ano das startups no Brasil – as empresas começaram a entender o momento e investiram na modalidade como uma aposta para aperfeiçoar os seus negócios em um curto período de tempo.  De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), hoje em todo o Brasil são mais de 4180 empresas. Dessas, somente 23 estão cadastradas no setor do agronegócio, representando 1% do total.  Com novas tecnologias, toda a cadeia produtiva irá se beneficiar, sendo mais eficiente.

Em agosto deste ano, a BASF deu o ponta pé inicial nesta área: lançou o AgroStart, que é um programa que irá desenvolver e promover startups focadas em soluções para o agronegócio. O AgroStart contempla todo o processo necessário para que a startup possa validar e escalar o seu negócio no mercado agrícola em um prazo de até seis meses. A iniciativa conta com a parceria da ACE, uma das melhores aceleradoras de startups da América Latina. “Identificamos na inovação aberta a solução para encontrarmos respostas aos desafios presentes no campo e entendemos que o processo de cocriação é uma das mais ricas fontes de diferenciação para as empresas”, saliente o gerente de Marketing Digital para a América Latina da BASF, Almir Araújo.

O Gerente explica que os  empreendedores contarão com o suporte metodológico, expertise, rede de mentores e parceiros da ACE, empresa que já acelerou mais de 70 startups desde 2012, e com todo o know-how da BASF, que conta com profissionais especializados em diversas áreas do agronegócio, acesso ao mercado na América Latina e uma cultura de inovação aberta. As startups também receberão até R$ 150 mil para desenvolverem os seus projetos. O programa de aceleração já começou e tem duração de seis meses.

Transformação digital no campo e inovação

O assunto ganhou as discussões no momento

No dia 24 de novembro, os desafios e anseios na utilização de novas tecnologias no campo para impulsionar produtividade e performance será o tema central do AgTech Fórum, , no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo/SP. O evento reunirá toda a cadeia produtiva do Agronegócio (produtores rurais, cooperativas, indústria de insumos, traders, bancos, consultores, revendas, startups, investidores etc.) para debater questões importantes e específicas sobre novas tecnologias. A programação do evento inclui palestras, apresentação de casos de sucesso e rodada de soluções.

O gerente de Marketing Digital para a América Latina da BASF, Almir Araújo será um dos palestrantes do evento e afirma que as startups ainda são consideradas um movimento recente no Brasil. “Acreditamos que existem bons projetos e cada vez mais empresas investindo em startups. Porém, é importante ter um plano estruturado que envolva todas as etapas de aceleração e desenvolvimento dessas novatas para que elas consigam validar e escalonar o seu negócio. Com certeza é uma revolução! Ainda mais no agronegócio. Existe a demanda da cadeia agrícola por novos serviços que auxiliem na tomada de decisão, redução de custos e em uma produção mais sustentável. O agronegócio é uma fábrica a céu aberto, os riscos climáticos são enormes. Nesse sentindo, as empresas visualizam nas startups um modelo eficiente e rápido para  auxiliar os produtores na redução de riscos”. 

Para participar do evento é preciso fazer a inscrição online. Acesse:  www.informagroup.com.br/agtech.

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