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Stephanes: dado não mostra menor consumo de suínos devido à gripe A


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem que é difícil atribuir a redução do consumo de carne suína à disseminação da Influenza A (H1N1), apesar de alguns produtores terem feito esse tipo de reclamação. "Não é o dado que a gente tem.

Nossos dados não demonstram isso", afirmou, antes da cerimônia de transmissão de cargo de diretor presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília, de Sílvio Crestana para Pedro Arraes.

O ministro argumentou que o setor de suínos atravessa uma crise desde outubro do ano passado e que a disseminação da gripe A, conhecida como gripe suína, ocorreu a partir de maio deste ano. "Pode ser um fator a mais, mas é pequeno." Na avaliação de Stephanes, o grande problema do setor é o excesso de oferta. "Enquanto não abrir o mercado ou diminuir a oferta, o setor continuará a enfrentar problemas, por mais que o governo intervenha", previu.

Stephanes se mostrou otimista em relação à abertura do mercado para a carne suína brasileira por parte da China e do Japão a partir de 2010. Ele acredita que a Rússia também ampliará a cota de importação de carne suína do Brasil. No entanto, disse ele, a primeira ação prática deve ocorrer na África do Sul, que em breve deve reabrir o mercado para o Brasil.

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