Subcomissão ouve esclarecimentos sobre fusão dos frigoríficos Bertin e JBSFriboi
O suposto golpe consistiria no desvio de aproximadamente 66% das cotas do fundo Bertin-FIP
A Subcomissão Permanente de Combate à Cartelização do Agronegócio no Brasil, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, vai ouvir o conselheiro do Grupo Bertin, Reinaldo Bertin, em audiência pública na quarta-feira (9), sobre o processo de aquisição do frigorífico Bertin pelo grupo JBSFriboi.
Segundo matéria publicada em junho último pela revista Época Negócios, a família Bertin corria o risco de perder em torno de R$ 2,5 bilhões de seu patrimônio se não conseguisse provar, na Justiça, que era vítima de uma fraude envolvendo a sua participação no frigorífico JBSFriboi.
O suposto golpe consistiria no desvio de aproximadamente 66% das cotas do fundo Bertin-FIP, por meio do qual a família tem participação no JBS, desde 2009, em sociedade com a família Batista. As cotas foram transferidas em 2010 para a Blessed, empresa com sede em Delaware (EUA).
Fraude
Os Bertin disseram que foram enganados. Não teriam autorizado a operação e, portanto, queriam descobrir quem são os donos da Blessed e anular a transação. Há, no entanto, documentos que comprovariam a transferência, assinados por dois integrantes da família.
Eles alegaram, no entanto, que as assinaturas nos documentos foram falsificadas. Um laudo encomendado por eles ao Instituto Del Picchia, de São Paulo, concluiu serem grandes as possibilidades de que as assinaturas tenham sido forjadas.
Os deputados Giacobo (PR-PR) e Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) pediram a audiência por considerarem que é necessária uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
A audiência será realizada às 15 horas, na sala da presidência da comissão.
Segundo matéria publicada em junho último pela revista Época Negócios, a família Bertin corria o risco de perder em torno de R$ 2,5 bilhões de seu patrimônio se não conseguisse provar, na Justiça, que era vítima de uma fraude envolvendo a sua participação no frigorífico JBSFriboi.
O suposto golpe consistiria no desvio de aproximadamente 66% das cotas do fundo Bertin-FIP, por meio do qual a família tem participação no JBS, desde 2009, em sociedade com a família Batista. As cotas foram transferidas em 2010 para a Blessed, empresa com sede em Delaware (EUA).
Fraude
Os Bertin disseram que foram enganados. Não teriam autorizado a operação e, portanto, queriam descobrir quem são os donos da Blessed e anular a transação. Há, no entanto, documentos que comprovariam a transferência, assinados por dois integrantes da família.
Eles alegaram, no entanto, que as assinaturas nos documentos foram falsificadas. Um laudo encomendado por eles ao Instituto Del Picchia, de São Paulo, concluiu serem grandes as possibilidades de que as assinaturas tenham sido forjadas.
Os deputados Giacobo (PR-PR) e Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) pediram a audiência por considerarem que é necessária uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
A audiência será realizada às 15 horas, na sala da presidência da comissão.