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Subsídio de países ricos atinge US$ 230 bilhões em dois anos


O subsídio a produtores agrícolas nos países da OCDE - grupo dos países mais desenvolvidos - chegaram a US$ 230 bilhões no período de 2000 a 2002, o equivalente a 46% da produção total desses países, diz o Banco Mundial. O relatório divulgado nesta segunda-feira (10-01) lista as principais distorções que atravancam o comércio.

Açúcar: a União Européia, os EUA e o Japão gastam cerca de US$ 6,4 bilhões anuais para proteger seus mercados. Em média, os produtores destes países recebem pelo açúcar que produzem duas vezes mais do que o preço praticado no mercado internacional. Cerca de 80% da produção de açúcar e 60% do comércio internacional ocorrem com preços maiores do que os preços de mercado.

Trigo: apesar de o comércio de trigo ter se tornado menos distorcido, as tarifas para farinha são muito elevadas. O comércio de produtos a base de trigo, portanto, está quase que confinado às áreas de livre comércio.

Algodão: entre 2001 e 2002, os EUA gastaram US$ 3,7 bilhões para subsidiar os produtores locais. A União Européia gastou cerca de US$ 1 bilhão. Com a política de subsídios, os preços do produto no mercado internacional são reduzidos em cerca de 15%.

Frutas e vegetais: no caso da horticultura, as barreiras ocorrem mais nos controles de fronteira, como no caso das barreiras sanitárias. Os países ricos usam sistemas complexos de tarifas, acessos preferenciais e cotas.

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