Suco em NY salta ao limite por temor sobre fungicida do Brasil
O contrato referência março operava em alta pela quinta sessão seguida, subindo cerca de 5 por cento para 2,1065 dólares
(Reuters) - Os futuros do suco de laranja concentrado e congelado (Fcoj) negociados na ICE Futures saltaram 10 centavos para o limite de alta no início da sessão desta sexta-feira, com especulações sobre se os EUA irão impor embargo às importações do produto do Brasil por conta de um fungicida ilegal, disseram traders.
O contrato referência março operava em alta pela quinta sessão seguida, subindo cerca de 5 por cento para 2,1065 dólares.
Considerando o primeiro vencimento, o março é negociado ligeiramente abaixo do recorde de 2,1275 dólares registrado na semana passada quando a notícia sobre o fungicida afetou o mercado futuro do suco.
"Este ainda é absolutamente um mercado sobre o fungicida", disse o operador de um banco que acompanha o mercado suco há bastante tempo.
Os investidores estão buscando "hedge" (proteção) contra o pior cenário, no qual o órgão regulador de alimentos dos EUA (FDA) pode determinar um embargo contra os produtos brasileiros.
O Brasil é o maior produtor e exportador de suco, respondendo por 10 por cento do fornecimento da commodity para os Estados Unidos.
O FDA deve divulgar os resultados dos testes com o suco brasileiro em breve.
Advogados da indústria de suco do Brasil, que exporta o equivalente a mais de 2 bilhões de dólares em suco por ano, estão tentando negociar com representantes dos EUA, mas há poucas alternativas de fungicidas para substituir o produto ilegal nos EUA.
Traders disseram que se o FDA permitir e declarar que o suco brasileiro é seguro, o prêmio construído no mercado pode desabar tão rápido quanto subiu.
O contrato referência março operava em alta pela quinta sessão seguida, subindo cerca de 5 por cento para 2,1065 dólares.
Considerando o primeiro vencimento, o março é negociado ligeiramente abaixo do recorde de 2,1275 dólares registrado na semana passada quando a notícia sobre o fungicida afetou o mercado futuro do suco.
"Este ainda é absolutamente um mercado sobre o fungicida", disse o operador de um banco que acompanha o mercado suco há bastante tempo.
Os investidores estão buscando "hedge" (proteção) contra o pior cenário, no qual o órgão regulador de alimentos dos EUA (FDA) pode determinar um embargo contra os produtos brasileiros.
O Brasil é o maior produtor e exportador de suco, respondendo por 10 por cento do fornecimento da commodity para os Estados Unidos.
O FDA deve divulgar os resultados dos testes com o suco brasileiro em breve.
Advogados da indústria de suco do Brasil, que exporta o equivalente a mais de 2 bilhões de dólares em suco por ano, estão tentando negociar com representantes dos EUA, mas há poucas alternativas de fungicidas para substituir o produto ilegal nos EUA.
Traders disseram que se o FDA permitir e declarar que o suco brasileiro é seguro, o prêmio construído no mercado pode desabar tão rápido quanto subiu.