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Suinocultor de SC faz apelo em Brasília


O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Paulo Tramontini, participa hoje (25-03), em Brasília, de reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, Ministério da Agricultura e Ministério do Desenvolvimento, na tentativa de buscar uma solução para o embargo da Rússia às exportações de carne suína do Estado. As vendas estão suspensas desde dezembro.

Os criadores solicitaram o encontro com representantes do governo federal por entender que a continuidade do embargo poderá causar danos irreversíveis na infra-estrutura do setor. Segundo Tramontini, o objetivo é receber do governo federal a garantia de que haverá maior empenho nas negociações com os russos, principais compradores da carne suína catarinense.

Tramontini ressaltou que as restrições feitas a SC favoreceram estados como o Rio Grande do Sul, que também vende para a Rússia. “Há quase três meses deixamos de exportar e nada foi feito. Esse embargo tem que acabar sob pena de termos centenas de produtores falidos em pouco tempo”, afirmou.

Até o aparecimento da doença Aujeszky no rebanho suíno, em 24 de dezembro de 2002, Santa Catarina mantinha boas relações com os compradores externos e era responsável por quase 70% das vendas de carne suína do país para outros países. “Faremos um apelo para que a abertura das negociações ocorra o quanto antes. No mês que vem, a Rússia deverá limitar as cotas para os países exportadores e corremos o risco de sermos penalizados duramente”, advertiu.

Tramontini vai aproveitar o encontro para pedir também a prorrogação de um ano dos prazos de finaciamentos feitos por produtores em instituições financeiras.

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