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Suinocultores de SP alertam que não há possibilidade de sobrevivência se não houver mudanças na cadeia produtiva


Segundo informações divulgadas no boletim da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), os produtores fizeram um alerta, durante uma reunião realizada em Campinas: "Chegamos ao nosso limite!". Segundo o boletim, "não existe possibilidade de sobrevivência caso o mercado persista em manter as atuais práticas distorcidas e abusivas em relação aos preços praticados dentro da cadeia produtiva".

Para os suinocultores, os preços, para uma relação saudável de toda a cadeia produtiva, deveriam estar na seguinte proporção, tendo em vista os atuais preços dos insumos: milho: R$ 22,00/sc; farelo de soja: R$ 680,00/tonelada; suíno vivo: R$ 2,13/kg; carcaça resfriada: R$ 3,40/kg. Diante da situação, a APCS afirma que iniciará um movimento de recomposição nos preços, diante da convicção que há espaço para os novos parâmetros. Como exemplo, os dirigentes citam o caso do Rio Grande do Sul, que praticou preços de até R$ 1,85/kg vivo para animais tipo exportação no último domingo (09-02).

Além disso, a associação enfatiza que as indústrias estão com dificuldades de encontrar animais acima de 110 kg de peso vivo, inclusive no Paraná, onde não existem animais com peso acima de 90 kg vivo. Para a entidade, cabe aos produtores criar uma relação saudável entre os elos da cadeia produtiva, sendo preciso elevar urgentemente os preços para R$ 2,13/kg = R$ 40,00/@ e os frigoríficos reajustarem suas carcaças em R$ 3,40/kg. Desta forma, a Associação acredita que, com certeza, o mercado ficará ideal para todos e não apenas para a ponta final.

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