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Suinocultores dos EUA pedem ajuda

Porcos estão parados nas fazendas


Foto: Embrapa - MORÉS, Nelson

É necessária mais ajuda federal para que os criadores de suínos sobrevivam à pandemia de coronavírus, que reduziu os preços de mercado e diminuiu a produção de carne suína de tal forma que milhões de suínos terão que ser destruídos, disseram os líderes da indústria suína dos Estados Unidos. Eles instaram o Senado a aprovar pagamentos compensatórios por suínos abatidos e uma rodada adicional de pagamentos em dinheiro a todos os agricultores e pecuaristas dos EUA. 

"O Senado dos EUA deve agir rapidamente para ajudar os produtores de carne suína dos EUA que permanecem em crise", disse Howard Roth, presidente do Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína. Durante uma teleconferência, funcionários da NPPC disseram que os produtores sofrem duplamente com o coronavírus, perdem de US$ 60 a US$ 70 por cabeça quando vendem porcos a empacotadores, e enfrentam o custo de matar e descartar porcos que não têm comprador. 

Dois milhões de suínos estão presos em fazendas porque as fábricas de embalagens funcionam há semanas com capacidade reduzida e o número está crescendo diariamente, disse o analista Steve Meyer. Alguns produtores estão matando suínos, embora não haja números precisos sobre quantos. 

O Conselho de Suinocultores ficou sozinho entre os grupos agrícolas dos EUA ao pedir publicamente ao Senado republicano que aprove as disposições agrícolas do   projeto de assistência ao coronavírus de US$ 3 trilhões, aprovado pela Câmara controlada pelos democratas em 15 de maio. As ações do projeto foram paralisadas. 

O plano da Câmara destina US$ 16,5 bilhões para pagamentos diretos aos agricultores e direciona o USDA para compensar os produtores pelas perdas causadas pelo "despovoamento" de animais e aves. Os pagamentos começariam com 85% do cálculo do USDA das perdas de um produtor e diminuiriam 10 pontos percentuais em cada mês seguinte. 

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