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Suínos: MT intensifica exportação à Argentina

Mato Grosso está intensificando em 2016 suas exportações de suínos reprodutores (machos e fêmeas) para a Argentina


Mato Grosso está intensificando em 2016 suas exportações de suínos reprodutores (machos e fêmeas) para a Argentina. Cerca de 700 animais de altíssimo valor genético foram enviados ao país vizinho de janeiro a setembro deste ano. Para o segmento, a expansão dos embarques é uma mostra da qualidade e maturidade da suinocultura mato-grossense e permite que a atividade estadual firme-se como fornecedora de suínos de alta qualidade genética para os países da América Latina.

Segundo o fornecedor dos suínos, o produtor da Granja Dona Clara de Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), Luis Salles, a unidade é multiplicadora da Agroceres PIG, empresa responsável pela venda dos animais para a Argentina. “Nós somos uma das poucas granjas que possuem a certificação do Ministério da Agricultura de Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (GRSC), o que demonstra nosso zelo pela sanidade do rebanho suíno, o que minimiza o risco da disseminação de doenças”, pontua.

O gerente de produção da Agroceres PIG, Nevton Hector Brun, explica que a empresa realiza exportações regulares à Argentina, pois tem uma subsidiária no país. E que a granja Dona Clara, localizada foi eleita como uma das unidades de produção a ser utilizada para fornecer os animais exportados, pois possui um alto status sanitário, excelente biossegurança e reprodutores de alto valor genético.

“Mato Grosso desenvolve atualmente uma suinocultura de excelência, com suinocultores que possuem visão empresarial e propriedades que empregam alta tecnologia e elevado status sanitário”, afirma Brun. “Nossa ideia é ampliar a exportação de animais do Estado para outros países da América do Sul, como Bolívia e Paraguai”, acrescenta.

Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Raulino Teixeira, o desenvolvimento e a consolidação de programas de sanidade e o fato de o Estado ter recebido em maio de 2016 o status de Zona Livre de Peste Suína Clássica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), são frutos de um trabalho realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) em parceria com a Acrismat e seus associados.

“Ao preservarmos a qualidade sanitária do nosso rebanho de suínos podemos aumentar a competitividade do produto no mercado internacional. A Acrismat nos últimos anos vem trabalhando para o fortalecimento do sistema sanitário. O aumento das exportações para a Argentina demonstra que estamos no caminho certo”, destaca.

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