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Suínos devem ter demanda acima da oferta

China deve seguir guiando o mercado


Foto: Pixabay

O mercado suíno brasileiro em 2021 deve se manter com níveis de exportação positivo, guiados principalmente pela China e batendo mais um recorde, mesmo com as expectativas se aproximar da marca de 1 milhão de toneladas embarcadas em 2020, fato inédito para o setor. A informação foi divulgada pelo mais novo relatório de perspectivas para o agronegócio brasileiro, divulgado pelo Rabobank.  

“Mas vale lembrar que a alta volatilidade do mercado que acompanhou o setor este ano, também deve permanecer em 2021. Isso porque a PSA continua afetando a estratégia de recuperação da produção chinesa e de alguns países do sudeste da Ásia. Relatórios recentes da OIE indicam que o vírus continua ativo nessas regiões. Outro ponto importante, foi a entrada da PSA na Alemanha através da fronteira com a Polônia, que por conta da suspensão dos embarques para a China tem desequilibrado os níveis de oferta e demanda no país, e também elevado a preocupação de uma possível entrada do vírus na Holanda, Dinamarca e Espanha, o que agravaria a disponibilidade de carne suína no comércio global. Os estudos para desenvolvimento de uma vacina para PSA tem evoluído nos últimos meses, porém, ainda sem expectativas de data para lançamento comercial”, comenta. 

Além disso, uma maior clareza com relação à demanda por carne suína da China deve continuar direcionando o mercado brasileiro, e por conta das projeções de recuperação mais significativa no rebanho suíno no próximo ano, deve resultar em queda na dependência do mercado internacional. “Vale lembrar, que mesmo com a menor procura, os níveis de oferta no mercado mundial ainda serão abaixo da demanda”, conclui.

   

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