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Sul de MG terá primeiro museu equino


Berço da raça conhecida por sua morfologia e habilidade para marchar, Cruzília, na Região Sul de Minas Gerais, vai ser a sede do primeiro museu equino da América Latina. Os detalhes do projeto, já aprovado pelo Ministério da Cultura, serão apresentados amanhã, às 17 horas, no Parque da Gameleira, onde acontece a 28ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador. Para que o sonho antigo de criadores vire realidade, entretanto, idealizadores do centro cultural esperam conquistar patrocinadores.

De acordo com Magdi Shaat, presidente da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), entidade idealizadora do museu, juntamente com a Fundação Barão de Alfenas, a primeira parte da obra está orçada em R$ 1,7 milhão. Com a aprovação da Lei Federal de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet, em abril deste ano, o próximo passo é captar interessados em investir no projeto. “Além do que já existe em Portugal, não há um museu equino como este no mundo”, afirmou.

Segundo ele, há diferentes cotas de patrocínio. Dez cotas de apoio custam R$ 10 mil. Seis, na categoria júnior/prata, saem a R$ 50 mil, enquanto seis do tipo sênior/ouro são comercializadas por R$ 100 mil. Para participar na categoria master/diamante, com três cotas, o patrocinador terá que desembolsar R$ 200 mil.
A cada faixa, frisa Magdi Shaat, são proporcionados, além dos benefícios fiscais das leis de incentivo, link para o site da empresa no endereço eletrônico do museu e colocação do nome em placa permanente na entrada do local, no caso de patrocinadores master/diamante.

A cessão de espaços para atividades da empresa para até dois eventos por ano são concedidas ao patrocinador sênior. Já entre as vantagens para os que optarem pela categoria júnior/prata estão a cessão gratuita de auditório e entrada franca para funcionários da empresa. Apoiadores têm garantido a inserção do nome em catálogos de exposições e folders promocionais, entre outros.

A expectativa dos organizadores é de que as obras na fazenda sede tenham início em setembro ou, no máximo, outubro deste ano, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2010.

Hoje, o Brasil detém o quarto maior rebanho equino do mundo, com 5,9 milhões de animais. Por ano, o setor movimenta R$ 7,5 bilhões, gerando 3,2 milhões de empregos. No país, estão ainda 22 mil criadores de Mangalarga Marchador.

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