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Suspensa vacinação de fevereiro na região de divisa da Bolívia com MT

Técnicos concluíram que não havia necessidade de vacinar, agora


Técnicos concluíram que não havia necessidade de vacinar, agora, os animais na região de fronteira com a Bolívia
 
A partir de estudos técnicos realizados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a retirada da etapa de vacinação de bovinos jovens contra febre aftosa prevista para fevereiro na região de divisa da Bolívia com Mato Grosso. A fronteira internacional do Estado com aquele país compreende parte dos municípios de Cáceres, Porto Espiridião, Vila Bela de Santíssima e Comodoro. Em janeiro de 2007, ocorreu o último episódio de febre aftosa registrado pela Bolívia na Organização Mundial de Saúde Animal.

O que levou Mato Grosso a incrementar ações de vigilância na fronteira como forma de controle e diminuição do risco. De acordo com presidente do Indea, Valney Souza Corrêa, o avanço do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) apontava para o início da retirada de uma das etapas da vacinação. Fato este que levou à suspender a etapa de fevereiro no ano de 2009. O Estado, porém, levando em conta o histórico recente da Bolívia com o registro da doença e a dificuldade de controlar a movimentação de animais entre a área livre da aftosa com vacinação, manteve a etapa apenas na região de fronteira.

A vacinação programada para esta fase compreendia um reforço para animais com até 12 meses de idade e só ocorria na fronteira internacional do estado do Mato Grosso. Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Henrique Marques, a suspensão foi permitida porque estudos de eficiência de imunidade demonstraram que isso não comprometeria o grau de proteção do rebanho daquela área. Além disso, não houve diferença estatística significativa em relação a bovinos da mesma

idade de outras regiões do país que também são isentas de aplicar esse complemento da vacina. Segundo ele, a medida contribui para a redução de gastos dos produtores rurais e permite o redirecionamento de recursos humanos previstos para outras atividades, como fiscalização na faixa de fronteira e vigilância ativa nas propriedades.

Contudo, apesar do parecer favorável, o DSA fez algumas recomendações ao serviço veterinário oficial de Mato Grosso. Uma delas é manter e ampliar as estruturas e mecanismos de vigilância implantados.

O presidente do Indea reforça que o “resultado satisfatório do estudo da eficácia da vacinação com o esquema de duas vacinações, que indicam segurança na imunidade do rebanho, com as ações de vigilância empregadas na fronteira. Bem como o incremento das ações conjuntas de comitês internacionais e a proposta de melhorar o sistema de comunicação com a adição de duas torres de rádio na mesma frequência da que é utilizada pela Polícia Militar, para uso deste equipamento nas barreiras sanitárias e nos veículos de trabalho, justificam a retirada de vacinação sem oferecer riscos à saúde animal no estado”.

Próximas Etapas

1 A 31 DE MAIO - bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de todo Estado , exceto propriedades do baixo Pantanal.

1 A 30 DE NOVEMBRO - bovinos e bubalinos de todas as idades e em todo Estado. Sendo que nas propriedades localizadas no baixo Pantanal, a vacinação se estende até 15 de dezembro.

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