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Syngenta e Adama vendem portfólio à Nufarm

Negócio foi exigência de órgãos antitruste americanos e europeus


A Syngenta anunciou nesta segunda-feira (10.23) que, em conjunto com a Adama Agricultural Solutions, chegaram a um acordo para a venda do portfólio de produtos de proteção de cultivos à australiana Nufarm. O acordo é parte das exigências da Comissão Europeia à ChemChina, depois da aquisição da Syngenta, completada agora nesse ano de 2017. 

A Nufarm receberá as formulações de proteção de culturas não patenteadas de herbicidas, fungicidas, inseticidas e outras categorias. Os empregados não foram incluídos na transação, e somente os ativos físicos foram vendidos. O negócio será finalizado no primeiro trimestre de 2018 sob a supervisão da Duff e Phelps, que é a consultoria designada pela Comissão Europeia para monitorar o processo.

O processo de compra da Syngenta pela chinesa ChemChina foi finalizado em 28 Junho deste ano. O valor anunciado pela transação foi de US$ 43 bilhões. Foi a aquisição mais importante de uma empresa chinesa no exterior. A compra havia sido aprovada em abril por autoridades anti-truste dos Estados Unidos e da Europa.

A primeira exigência das autoridades antitruste, tanto de Europa como de Estados Unidos, foi vender as unidades de pesticidas da Adama. Apesar dos discursos contra o capital chinês nos EUA, a transação terminou bem. De outro lado, o governo chinês começou a limitar o investimento de empresas estrangeiras no exterior para evitar fuga excessiva de capitais do gigante asiático.

A Syngenta é o maior produtor mundial de sementes, enquanto que a ChemChina é o maior produtor de produtos fitossanitários genéricos.

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