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Tabaco gera renda em pequenas áreas

Propriedades têm média de 13,7 hectares e apenas 21% é usado para a fumicultura


Foto: Eliza Maliszewski

O cultivo de tabaco no Brasil tem como perfil o uso de pequenas áreas, por agricultores familiares, em pequenas propriedades. As lavouras pequenas são responsáveis por lato valor agregado na atividade.

Segundo levantamento da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) as propriedades têm média de 13,7 hectares e apenas 21% desse montante é usado para a fumicultura mas resulta em 46,4% da renda familiar dos agricultores. 

Essa receita contribui para a diversificação na propriedade. A área restante é reservada para culturas alternativas e de subsistência (32%), criações de animais e pastagens (23%), florestas nativas (15%) e reflorestamento (9%). Segundo a Afubra, 24,3% das famílias que produzem tabaco não possuem terra própria, ou seja, 35,5 mil famílias desenvolvem a cultura em regime de parceria ou arrendamento.

Por meio de atividades paralelas, os agricultores reduzem seus custos com a alimentação da família e de animais criados na propriedade, e aumentam a renda com a comercialização de excedentes de produção. É uma forma de melhorar a qualidade de vida das famílias e contribuir para que permaneçam no meio rural, reduzindo as chances de êxodo para os centros urbanos.

Atualmente a produção de tabaco tem maior presença nos três estados do Sul, presente em 544 municípios e correspondendo a 96% da fumicultura nacional. A produção da safra 2020/21 está prevista em 606.952 toneladas.
 

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