TAC obrigará Usina Cruangi a pagar dívida com produtores de cana
A unidade industrial vai assinar um termo de ajuste de conduta onde terá que repassar 20% do valor total da cana que venderá para outras usinas no estado
Pelo menos metade da dívida que a Usina Cruangi acumula com seus fornecedores de cana, que chega a R$ 8 milhões, terá que ser quitada. A unidade industrial vai assinar um termo de ajuste de conduta onde terá que repassar 20% do valor total da cana que venderá para outras usinas no estado. Este acordo foi tomado em reunião entre as partes nesta segunda-feira (24), no Ministério Público do Trabalho. A informação é da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).
O TAC deve ser assinado no próximo dia 10 de outubro. Nesta data haverá nova reunião entre os dirigentes da usina com as duas entidades dos produtores de cana. O encontro será no MPT. Entretanto, já ficou acertado que o dinheiro obtido com a venda da cana da usina vai para uma conta judicial e a AFCP e o Sindicato dos Cultivadores de Cana farão uma lista com todos os 150 produtores envolvidos no processo.
“O MPT foi determinante para o avanço nas negociações”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. Para o dirigente, a inclusão da obrigatoriedade da usina pagar parte da dívida com os fornecedores no Termo de Ajuste de Conduta é uma justiça com os produtores que também têm trabalhadores e precisam cumprir com suas obrigações.
Cota Americana – Produtores e dirigentes da Usina Cruangi avançaram também em outro acordo. As entidades dos fornecedores vão pedir ao Ministério da Agricultura para liberar R$ 1,2 milhões em cota americana da unidade que se encontra bloqueada em função do passivo de R$ 8 milhões com os produtores. A usina aceitou assinar uma procuração garantindo que vai repassar todo este valor da cota americana para amenizar a dívida com seus fornecedores.
O TAC deve ser assinado no próximo dia 10 de outubro. Nesta data haverá nova reunião entre os dirigentes da usina com as duas entidades dos produtores de cana. O encontro será no MPT. Entretanto, já ficou acertado que o dinheiro obtido com a venda da cana da usina vai para uma conta judicial e a AFCP e o Sindicato dos Cultivadores de Cana farão uma lista com todos os 150 produtores envolvidos no processo.
“O MPT foi determinante para o avanço nas negociações”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. Para o dirigente, a inclusão da obrigatoriedade da usina pagar parte da dívida com os fornecedores no Termo de Ajuste de Conduta é uma justiça com os produtores que também têm trabalhadores e precisam cumprir com suas obrigações.
Cota Americana – Produtores e dirigentes da Usina Cruangi avançaram também em outro acordo. As entidades dos fornecedores vão pedir ao Ministério da Agricultura para liberar R$ 1,2 milhões em cota americana da unidade que se encontra bloqueada em função do passivo de R$ 8 milhões com os produtores. A usina aceitou assinar uma procuração garantindo que vai repassar todo este valor da cota americana para amenizar a dívida com seus fornecedores.
