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Taques garante renovação do Proalmat; Mato Grosso é responsável por 65% da produção de algodão do BR

Mato Grosso é responsável, hoje, por 65% da produção nacional de algodão.


Mato Grosso é responsável, hoje, por 65% da produção nacional de algodão. O governador Pedro Taques garantiu, na quinta-feira, 06 de outubro, ao setor produtivo de algodão a renovação Programa de Incentivo à Cultura do Algodão de Mato Grosso (Proalmat). Segundo o chefe do Executivo do Estado, sem incentivo não se alcançará o "sonho" de verticalizar a produção com a industrialização em Mato Grosso.

Uma mensagem estabelecendo a renovação do Proalmat deverá ser encaminhada em breve para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O Proalmat foi criado em 1997 no governo Dante de Oliveira. O programa possui validade de dez anos, tendo sua última renovação em 2006. Desde a instituições do programa de incentivo a produção de algodão em Mato Grosso saltou de 2% para 65% da produção nacional.

A garantia da renovação do programa de incentivo foi dada pelo governador durante reunião com diretores da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Na ocasião, Taques afirmou estar convencido da importância da cultura para a economia do Estado.

A produção de algodão para a safra 2016/2017 em Mato Grosso, de acordo com a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), apresenta um "leve" crescimento, como o Agro Olhar já comentou. Conforme levantamento divulgado na quinta-feira pela Companhia, Mato Grosso deve colher entre 2,3 milhões de toneladas e 2,4 milhões em algodão em caroço. Na safra passada foram produzidos 2,2 milhões de toneladas. Diante o beneficiamento espera-se que em pluma de algodão sejam produzidas entre 938,1 mil e 976 mil toneladas, volume este superior as 880,5 mil toneladas colhidas na safra anterior. Em caroço de algodão 1,4 milhão de toneladas são previstas.

“Sem esse incentivo nós não alcançaremos o nosso sonho que é a verticalização da produção com a industrialização aqui em Mato Grosso”, disse o governador Pedro Taques aos diretores da Ampa.

O presidente da Ampa, Gustavo Piccoli, revelou que a cotonicultura gera em torno de 100 mil empregos e possui um giro de capital na ordem de R$ 4 bilhões. A área destinada à cultura é de 600 mil hectares. “O custo de produção tem aumentado e nós temos uma margem estreita. Temos o desafio não só de manter, mas de ampliar a área plantada. Porém, temos uma grande dificuldade com o custo de produção que tem aumentado. Como geramos muito emprego, nós estamos pleiteando junto ao governo melhorias para que possamos produzir mais, empregar mais e gerar mais renda”, declarou Piccoli.

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