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TCE busca informações sobre setor produtivo de MT

Auditores querem entender a produção agropecuária do estado para trabalho no controle de exportações


Auditores querem entender a produção agropecuária do estado para trabalho no controle de exportações

Auditores do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) querem entender melhor o impacto do modelo atual do controle de exportações para o produtor e a produção agrícola do estado. Para isso, estiveram reunidos nesta segunda (26) com o gerente de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Frederico Azevedo, e o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca.

“A vinda dos auditores do TCE é uma importante iniciativa para entender o trabalho dos produtores rurais”, diz o gerente. Frederico Azevedo lembra ainda que o setor da agropecuária é representativo para Mato Grosso, pois contribui com 50,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Além dos impostos diretos, há ainda os indiretos, como o Fethab, cujo recolhimento neste ano está estimado em R$ 950 milhões.

“Mostramos que as entidades são proativas com projetos que podem ajudar no desenvolvimento do Estado, como por exemplo, o Projeto PENSAR MT, que possui diretrizes de desburocratização do Estado e que foi entregue a todos os então candidatos a governador no pleito de 2014”, explica Azevedo.

De acordo com os auditores, está sendo realizado um trabalho de auditoria operacional no controle das exportações, que foca a análise na avaliação das políticas públicas, verificando a eficiência, eficácia, economicidade e efetividade. Os auditores explicaram ainda que gostariam de entender o processo do produtor: logística, custos, venda para a formação de lote nesse processo de exportação e impacto que o controle da Secretaria de Fazenda (Sefaz) tem no custo da produção.

Daniel Latorraca destaca que a iniciativa é importante para que os órgãos de controle possam entender melhor o processo produtivo, assim como o trabalho que as entidades fazem no desenvolvimento do Estado.

“Explicamos a preocupação do setor com a agro industrialização do Estado e o trabalho do IMEA em desenvolver os estudos para tanto. Por exemplo, o caso do etanol de milho, que pode ser uma alternativa importante para o setor e ajudar na manutenção dos produtos aqui produzidos, com maior agregação de valor”, explica o superintendente do Imea.

 

 

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