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Técnica de irrigação desenvolvida no Brasil revoluciona setor de agricultura

Ganha o Planeta, ganha o agricultor


“A agricultura é responsável por 90% da água que consumimos. Se diminuirmos 10% do consumo da água na agricultura vai sobrar água para todo o resto”. Esta foi a declaração do coordenador do relatório das Nações Unidas sobre a água, realizado durante o Fórum Mundial da Água, que aconteceu no último mês de março em Istambul, na Turquia.

Uma solução é otimizar a utilização da água na agricultura, reduzindo a quantidade de irrigações e/ ou o volume de água utilizado. Pensando nisso, uma empresa 100% brasileira – a Hydroplan-EB resolveu ir à luta e desenvolver metodologias individualizadas para utilização de polímeros como tecnologia de irrigação em diferentes culturas.

O resultado? Uma economia média de 20% de água. Em alguns casos, pode-se chegar até a 50%. É claro que além de serem bons para o Planeta, estes números são excelentes para o bolso do agricultor, que vê as despesas com plantio/replantio e irrigação caírem consideravelmente.

A tecnologia se baseia na utilização de polímeros no processo de irrigação que otimiza a utilização da água pelas plantas. Estes produtos podem ser utilizados em todos os tipos de culturas.

Seja aumentando o reservatório de água do solo, seja diminuindo a velocidade de percolação (ou seja, aumentando o tempo que a planta tem para absorver a água aplicada na irrigação) a utilização da tecnologia desenvolvida pela Hydroplan-EB otimiza a utilização da água, gerando uma redução de 20 a 50% no volume total utilizado.

“Se a agricultura conseguir aumentar a produtividade da água, a pressão sobre os preciosos recursos hídricos pode ser reduzida e a água seria liberada para outros setores”, afirma Kenji Yoshinaga, diretor da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), agência das Nações Unidas (ONU).

De acordo com os cálculos de Yoshinaga, a simples melhora de 1% na eficiência do uso da água de irrigação, nos países em desenvolvimento de clima árido, significaria uma economia de 200 mil litros de água por hectare/ano. O suficiente para matar a sede de 150 pessoas, no período.

Utilizando estes dados calcula-se que a aplicação dos produtos da Hydroplan-EB, pode gerar uma economia de até 4 milhões de litros de água por hectare/ano. Segundo o mesmo Yoshinaga, as áreas irrigadas nos países em desenvolvimento devem chegar a 242 milhões de hectares, assim 20% na economia de água de irrigação pode gerar a economia de 968 trilhões de m³ por ano.

Considerando os dados da ONU que diz que 2500m³ é a quantidade de água suficiente por habitante por ano, os 968 bilhões de m³ de água economizados com a utilização da tecnologia seriam suficientes para 387 milhões de pessoas apenas com a economia de água dos países em desenvolvimento.

Exportando tecnologia
O mérito da Hydroplan-EB foi desenvolver técnicas exclusivas de irrigação com a aplicação do produto para diferentes culturas. Para cada situação foi desenvolvido um raciocínio lógico para o plantio, levando em conta o local, solo, clima, tamanho da cova, tipo de muda, etc. E é isso que gera efetivamente a economia de água.

A empresa francesa que fabrica os polímeros recomendou a contratação da Hydroplan-EB para implantar a tecnologia em uma empresa de papel e celulose da China, pois os agricultores locais não sabiam como utilizar corretamente os produtos e o resultado esperado não estava sendo atingido. Quando o método correto começou a ser aplicado, os chineses ficaram encantados com os resultados.

Citricultura - Um dos setores mais competitivos e com potencial de crescimento do agronegócio é a citricultura. O Brasil detém cerca de 40% da produção mundial de laranja e 60% do suco da fruta. Inovações em pesquisa, tecnologia e logística estão na base da eficiência e liderança do Brasil.

Dentre as novidades do setor podemos citar a utilização das técnicas Hydroplan-EB para aumentar a eficiência da utilização de água. A utilização correta dos produtos pode reduzir consideravelmente a freqüência de irrigação, chegando a passar de 3,5 para 2 vezes em média por área.

Silvicultura - O setor florestal também tem contribuído para o crescimento do país, com participação em torno de 4% do PIB nos últimos anos. Para suprir a crescente demanda por madeira, as plantações de eucalipto se espalham por diversas regiões do país e as tecnologias são constantemente desenvolvidas visando a formação de maciços florestais de alta produtividade e qualidade.

O suprimento de água para a cultura do eucalipto na fase de plantio é uma prática bastante utilizada e fundamental para garantir alto índice de sobrevivência das mudas. Hoje, os produtos da Hydroplan-EB estão presentes em mais de 60% de toda floresta plantada no Brasil.

Em 2000 estava previsto o apagão florestal - resultado da mais absoluta irresponsabilidade frente ao argumento da sustentabilidade. O Brasil não estava preparado para a demanda da matéria-prima, ou seja, a necessidade de madeira era muito maior que a capacidade produtiva, principalmente devido a limitação no período de plantio, que ocorria apenas no período das chuvas.

De dez anos para cá, os agricultores começaram a plantar também no período de seca, graças à utilização dos polímeros que aumentou o período possível para o plantio.Os resultados foram surpreendentes. Todos se convenceram de que não podem mais plantar sem o gel.

“Operacionalmente, se bem implementado, este sistema poderá reduzir em até 60% o uso de água em diversas culturas, incluindo a silvicultura, diminuindo significativamente os custos de implantação por hectare”, afirma João Câncio, Engenheiro Florestal da Asiflor. As informações são de assessoria de imprensa.

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