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Técnicos e agricultores do Peru visitaram Campo Verde para conhecer a experiência na produção de algodão

A viagem é parte de uma missão de 20 dias


Representantes de governo, técnicos e agricultores familiares do Peru que trabalham na cadeia produtiva de algodão visitaram durante três dias a cidade de Campo Verde (MT) para conhecer a experiência da regiao na produção de algodão. A viagem é parte de uma missão de 20 dias, em que o grupo formado por 18 pessoas passará ainda por Minas Gerais e Paraíba.
 
Em Campo Verde (MT), a missão peruana conheceu as experiências da Cooperativa de Cotonicultores (Cooperfibra) e da Cooperativa de Produtores (Cooperverde) em nas áreas de sementes de algodão, mecanização, associativismo, industrialização e comercialização da fibra. Além disso, visitaram propriedades de agricultores produtores de algodão na região e a sede ao Instituto Matogrossense de Algodão (IMA).
 
A visita técnica ao Brasil é parte do projeto regional de Cooperação Sul-Sul Trilateral executado pelo governo do Brasil, representado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e os países do Mercosul, Associados e Haiti para o fortalecimento do setor algodoeiro nos países parceiros. Além do Peru, são parceiros neste projeto a Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Haiti e Paraguai.
 
O projeto visa contribuir para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor do algodão nos países parceiros, assim com ampliar as capacidades de coordenação interinstitucional para o fortalecimento do setor.
 
Projeto peruano
No Peru, o setor algodoeiro é composto quase que totalmente pela agricultura familiar. Mais de 90% dos produtores peruanos plantam algodão em menos de cinco hectares. No país, o projeto de fortalecimento do setor algodoeiro visa promover a troca de experiências e de conhecimentos entre as instituições peruanas e do Brasil, além de contribuir para o fortalecimento das capacidades institucionais.
 
As zonas de trabalho do projeto são Piura, Lambayeque e Ica. Nestas áreas são executadas atividades destinadas à transferência de tecnologia e modernização do setor algodoeiro, fortalecimento da organização, planejamento e coordenação entre atores-chave deste setor, adoção de boas práticas agrícolas como uso de sementes certificadas e capacitação de extensionistas, pesquisadores e técnicos agrários.
 
Participam como parceiros peruanos do projeto o Ministério da Agricultura (Minagri), o Instituto Nacional de Inovação Agrária (INIA) e a Agência Peruana de Cooperação Internacional (APCI), além das direções agrárias dos três departamentos de atuação do Projeto. Como instituições brasileiras cooperantes participam a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e Associação Brasileira das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer).
 
Experiência brasileira
A experiência brasileira na atividade algodoeira é uma referência para este projeto de Cooperação Sul-Sul, já que o Brasil passou da condição de importador a de importante exportador de algodão, principalmente devido ao grande aumento na produtividade. O país fez investimentos significativos em pesquisa agropecuária, que impulsaram o desenvolvimento de tecnologias adaptadas a novas fronteiras agrícolas. Além disso, o Brasil é referência em políticas públicas para o setor da agricultura familiar, despertando interesse da delegação, cujo País tem 90% da produção de algodão em mãos de pequenos produtores familiares.
 

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