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Tecnologias revolucionárias transformam sistemas alimentares

"Chegamos a um ponto em que negócios como de costume não são uma opção"


Foto: Pixabay

Um pipeline de novas tecnologias pode transformar nossos sistemas alimentares, ecossistemas e saúde humana, mas é necessária atenção ao ambiente propício para realizar seu potencial, informou o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT). Nesse cenário, um novo estudo liderado pela Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Commonwealth (CSIRO) e pelo Programa de Pesquisa CGIAR sobre Mudança Climática, Agricultura e Segurança Alimentar (CCAFS), oferece ideias sobre algumas tecnologias revolucionárias capazes de fazer a diferença para as pessoas e o planeta. 

"Chegamos a um ponto em que negócios como de costume não são uma opção", disse Ana Maria Loboguerrero, coautora do estudo e diretora da área de pesquisa de Ação Climática da Alliance of Bioversity International e CIAT. 

Investigando 75 tecnologias emergentes, os autores do estudo identificam um arsenal de opções altamente promissoras, muitas delas prontas ou quase prontas. Sua lista inclui tecnologias que não apenas contribuem para uma série de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ação climática, redução do impacto ambiental, redução da pobreza, alimentação saudável), mas também podem ser adaptadas a uma variedade de contextos institucionais e políticos. Alguns com os quais já estamos familiarizados, como carnes artificiais, impressão 3D, drones, materiais "inteligentes" e agricultura vertical. 

Outros, no entanto, exigem uma imaginação maior, como cereais fixadores de nitrogênio que não precisam de fertilizantes, polímeros biodegradáveis para espalhar que conservam a umidade do solo, alimentos para animais produzidos a partir de esgoto humano. Embora o estudo se concentre nos benefícios potenciais dessas tecnologias, ele reconhece que haverá compensações. E não apenas para o meio ambiente e a saúde humana, há também o risco de que o acesso desigual a tecnologias caras em todo o mundo possa aumentar a desigualdade. A transparência será essencial para a proteção contra impactos sociais e ambientais negativos não intencionais, completa. 

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