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Tempo seco e quente favorece colheita de milho no Centro-Oeste

O estado de Mato Grosso já registra 52% das lavouras colhidas


As condições meteorológicas, com tempo seco e temperaturas elevadas na região Centro-Oeste do Brasil, favorecem a colheita de milho, segundo a Somar Meteorologia. Por outro lado, o clima prejudica as lavouras que ainda estão em fase de enchimento dos grãos e de maturação.

O estado de Mato Grosso já registra 52% das lavouras colhidas, valor superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Entretanto, as quebras de produtividade continuam altas, em torno dos 18% de média. Também foi percebida a redução na qualidade dos grãos, que se encontram mal formados e com um tamanho menor do que o normal devido à longa estiagem, que já se estende desde o início de abril. De acordo com a Somar, não são esperadas chuvas em nenhuma região produtora do estado nos próximos dez dias. Isso deverá agravar ainda mais a situação das lavouras, principalmente nas regiões médio-norte e sudeste, responsáveis por 67% da produção de Mato Grosso.

Já no Mato Grosso do Sul, 35% das lavouras já foram colhidas e, em Goiás, esse percentual é de 45%. Neste último estado, as quebras de produtividade continuam elevadas, com valores médios de 15%. Já em Mato Grosso do Sul, as quebras são bem baixas, pois as regiões com maior volume de produção se encontram na parte sul do estado, onde ocorreram chuvas regulares ao longo de todo o ciclo da cultura. Contudo, os plantios localizados na parte norte, que representam 36% da produção estadual, acumulam perdas de 18%.

Para os próximos 10 dias são esperadas chuvas somente na região centro-sul de Mato Grosso do Sul. A umidade do solo se manterá em bons níveis, dando boas condições ao desenvolvimento das lavouras, uma vez que 30% ainda se encontram na fase de enchimento de grãos. Em contrapartida, essas chuvas irão inviabilizar os trabalhos de colheita.

Para Goiás, não há previsão de chuvas para os próximos dias. As condições se manterão favoráveis à colheita e desfavoráveis à produção, resultando em aumento nos índices de quebra.

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