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Tião Maia deixa legado para a pecuária

Será realizada hoje, na Igreja Santa Teresinha, em São Paulo, a missa de 7º dia da morte do pecuarista Sebastião Ferreira Ma


Será realizada hoje, na Igreja Santa Teresinha, em São Paulo, a missa de 7º dia da morte do pecuarista Sebastião Ferreira Maia. Conhecido como o rei do gado, na década de 60, Tião Maia faleceu no sábado, aos 87 anos, vítima de pneumonia. Seu estilo folclórico inspirou a personagem Sinhozinho Malta, da novela Roque Santeiro, dos anos 80.

Nos anos 50, foi o primeiro empresário nacional a ter um frigorífico - naquela época, o setor era dominado por empresas estrangeiras. Apesar disso, teve o crédito rural trancado quando o setor foi acusado de formação de cartel. Por conta disso, vendeu todos os bens no Brasil e migrou. Na época, Maia estava no auge da fama, pois além de rico empresário, estava casado com a miss Brasil da época, Maria da Glória Carvalho.

O primeiro ponto de chegada foi a Austrália, onde adquiriu duas fazendas. Fazem parte de seus bens também investimentos imobiliários nos Estados Unidos. Mesmo sem falar inglês, e com o primário incompleto, o pecuarista comandou os investimentos até os 83 anos, quando retornou ao País, devido a um aneurisma. Na ocasião, delegou parte de seus bens aos cuidados do sobrinho, Aramis Patti Maia, que permanece parte do ano no Brasil e o restante no exterior. O fazendeiro não tinha filhos.

Folclórica, Maia tinha grande intimidade com a política, sendo amigo dos ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek.

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