Trabalhadores rurais entram em greve hoje em Sertãozinho
Os trabalhadores dizem que o total de grevistas aumentou ontem de 600 para 1.380 -número que representa o total de cortadores da unidade de Sertãozinho
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO - Todos os boias-frias da Santelisa Vale, em Sertãozinho, entraram hoje em greve, de acordo com a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) e os sindicatos dos trabalhadores rurais de Barrinha, Pontal, Sertãozinho e Pitangueiras.
Os trabalhadores dizem que o total de grevistas aumentou ontem de 600 para 1.380 -número que representa o total de cortadores da unidade de Sertãozinho.
Os trabalhadores dizem que o total de grevistas aumentou ontem de 600 para 1.380 -número que representa o total de cortadores da unidade de Sertãozinho.
No entanto, a usina nega que todos estejam parados. Diz que a paralisação é uma ação isolada e não compromete a safra da empresa.
Anteontem, a usina ofereceu 1% de reajuste. Os trabalhadores pediram 15% e reclamam que neste ano não receberam EPI (Equipamento de Proteção Individual). Eles têm de trabalhar com equipamentos velhos e em más condições. Uma nova reunião está marcada para hoje em Pitangueiras.
A Usina Santa Elisa Vale informou que está negociando com os trabalhadores e que as denúncias de falta de EPI serão investigadas.
Os cortadores também pedem aumento no valor pago por tonelada cortada. O salário-base deles é de R$ 508. Segundo o sindicato, o salário pago pela Santelisa Vale de Sertãozinho é o menor da região.
No final de julho, parte dos trabalhadores do corte de cana da Usina Continental, do grupo Santelisa Vale, em Colômbia, também entraram em greve.