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Transgênico: Ecologistas anunciam apocalipse que nunca chega

"Criticam a biotecnologia agrícola, mas não a aplicada a medicina"


O bioquímico e escritor José Miguel Mullet afirmou que os argumentos dos ambientalistas contra os transgênicos e a modificação genética como um todo são controversos e não refletem a realidade. De acordo com o especialista, os movimentos ambientais anti-transgênicos  não estão levando em consideração o panorama de que os agricultores estão cada vez mais os usando sem qualquer efeito contrário. 

“Os primeiros que querem que acabe a polêmica sobre os transgênicos são os ambientalistas, que estão há vinte anos anunciando um apocalipse que nunca chega. Não existe nenhum problema derivado dos transgênicos e, se levar em consideração os indicativos, verás que os agricultores e consumidores estão usando mais”, comenta. 

Nesse cenário, ele diz que a argumentação dos ecologistas contra os transgênicos vem mudando ao longo dos anos, até chegar, no que classificou de “absurdo de ser contra a biotecnologia agrícola”. Além disso, ele afirmou que os mesmos que são contra a modificação genética em plantas apoiam o seu uso na medicina, que é utilizada em seres humanos. " 85% da insulina do mundo está nas mãos de uma única empresa", informa. 

"Agora temos o CRISPR que nos permite mudar o DNA do próprio corpo sem trazer nada de fora. Por definição legal, não é um transgênico, pois não há DNA externo”, afirma. 

Segundo o bioquímico, como não se conseguiu provar nada até agora contra os transgênicos, as entidades ambientais, com destaque para o Greenpace, estão focando em outras áreas. “O que eles estão fazendo agora é um silêncio discreto. O Greenpeace agora fala sobre abelhas e plásticos, não sobre OGMs (Organismos Geneticamente Modificados)", diz ele.

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