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Transgênicos: “Não podemos abrir mão de nenhum avanço”, diz FAO

Presidente José Graziano falou na AveSui 2014



“Não podemos abrir mão de nenhum avanço científico nessa luta contra a natureza, porque não sabemos todas as dimensões que ela pode alcançar”. A afirmação é do diretor geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), José Graziano, que discursou na AveSui 2014, ocorrida na última semana em Florianópolis.


“Estamos atrasados, de uma forma geral, na redução de danos ambientais. A prioridade é adaptar o que temos hoje e desenvolver variedades resistentes a seca e salinidade, por exemplo”, afirmou o diretor da FAO. Não sabemos realmente o quanto vai afetar esse impacto da mudança climática. Nós avaliamos perdas na disponibilidade de água, mas não temos a certeza desses números, nós produzimos na evidência de um tempo passado e projetamos para o futuro. Agora, o futuro a Deus pertence, é incerto. Nesse sentido, é importante dispormos de uma tecnologia que poderá vir a ser muito importante nesse futuro”, sustentou.

Graziano ressaltou que os transgênicos “têm uma aplicação muito variada, uma série de fármacos que usamos hoje são produzidos a partir de plantas transgênicas. O Brasil tinha um dos maiores parques produtores de laranja do mundo. Está entrando em decadência aceleradamente em função do ataque do greening, que é uma bactéria que destrói a árvore. Ninguém sabia, ninguém podia prever uma doença com tal letalidade há 10anos. E, agora, sabemos que já estão trabalhando numa variedade transgênica de laranja resistente esta praga”, concluiu. 

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