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Tratamento indolor e eficaz

O método é bastante usado para tratar epilepsia e também distúrbios emocionais e comportamentais


A acupunturista veterinária Sílvia Miyuki Nagatsuyu, que administra a técnica principalmente em caninos e felinos, explica que o método não causa dor. ''A sensação da agulha pode ser descrita como formigamento, choque, peso ou distensão'', relata. Embora alguns animais fiquem assustados, a maioria não precisa mais do que um lugar tranquilo para deitar. ''Muitos relaxam tanto que até adormecem'', conta.


O método é bastante usado para tratar epilepsia e também distúrbios emocionais e comportamentais. De acordo com Sílvia, não são apenas os animais doentes que podem fazer acupuntura, ela pode ser aplicada aos sadios como forma de estímulo ao sistema imunológico ou para melhorar a energia trazendo bem-estar e, às vezes, prevenindo doenças, principalmente quando os animais apresentam fase de desequilíbrio energético. ''A grande vantagem da acupuntura é que não injeta drogas. É o próprio corpo agindo, com a energia equilibrada por meio da agulha'', reitera.

Embora a maioria dos pacientes da veterinária não apresentem resistência durante as sessões, alguns, no entanto, precisam do dono para se sentirem seguros e em algumas situações, é necessário até mesmo o uso da focinheira. ''Nos casos em que o animal se estressa muito, a acupuntura pode não ser adequada e o veterinário deve utilizar outras técnicas de tratamento'', orienta. Anestesia ou tranquilização durante as sessões diminui os efeitos da acupuntura, por isso não são utilizados.


Contraindicações

Sílvia reitera que a acupuntura é contraindicada durante a gestação, sobre dermatites ou áreas tumorais e em portadores de marca-passo (no caso a eletro-acupuntura).

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