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Tribunal dos EUA altera prazo do Dicamba

O regulamento do Plant Board voltou a vigorar


Foto: Divulgação

Produtores de soja e algodão em Arkansas são livres para pulverizar o herbicida dicamba em suas plantações até 30 de junho, sob uma ordem da Suprema Corte do Arkansas na terça-feira, de acordo com informações divulgadas pelo portal agriculture.com. Foi a última reviravolta no tribunal para o uso do herbicida, que foi adotado pelos fazendeiros como uma ferramenta contra ervas invasoras, mas criticado como sendo muito provável que evapore e caia em plantações não-alvo. 

A Suprema Corte do estado anulou uma ordem de restrição temporária de 21 de maio do Tribunal do Condado de Pulaski que efetivamente tornou 25 de maio a última data para o uso de dicamba durante a estação de cultivo. O tribunal da comarca, por sua vez, bloqueou um regulamento do State Plant Board que definiu 30 de junho como a data limite para dicamba. 

Com o embargo expedido pela Suprema Corte dos EUA, o regulamento do Plant Board voltou a vigorar. No seu conteúdo, ele dita as zonas tampão projetadas para evitar danos acidentais por dicamba, que possui uma deriva muito intensa e acaba prejudicando algumas lavouras nas proximidades e nem tão próximas assim. No entanto, os desenvolvedores afirmam que se as instruções forem cumpridas, a deriva não acontece. 

Por exemplo, exige um buffer de 0,25 milhas entre os campos onde o dicamba é aplicado e os campos com variedades de algodão e soja que não são geneticamente modificadas para tolerar o herbicida; também requer 0,5 milha entre aplicações de dicamba e campos com culturas orgânicas ou plantações em escala comercial de culturas especiais e um buffer de 1 milha entre os campos onde dicamba é usado e as estações de pesquisa agrícola da Universidade de Arkansas. 

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