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Trigo: da lavoura ao moinho

Não existe trigo ruim, existe trigo mal direcionado


Foto: Pixabay

O mercado do trigo envolve três elos: o produtor, que se preocupa em usar cultivares de qualidade; o moageiro, que seleciona com rigorosos critérios; e a panificação, que transforma o trigo em produtos saborosos para a nossa mesa. E a escolha que você faz na hora em que compra um pão francês para o café da manhã tem impacto direto sobre o trabalho do produtor no campo. Foi a partir das preferências do mercado que a pesquisa de melhoramento genético focou seu trabalho, desenvolvendo cultivares que resultassem na produção esperada.

No podcast TBIO em Campo você vai entender por que atualmente não é correto dizer que o Brasil não produz trigos de qualidade. “Não existe trigo ruim, existe trigo mal direcionado. Existe o mercado de biscoito, de massas, de panificação e existe o mercado daqueles trigos que vem para auxiliar nos processos de melhorar a cor das farinhas, que são os trigos chamados branqueadores. Então existem diversas especificações e os trigos podem atender cada uma delas se eles forem direcionados aos seus mercados”, diz a supervisora de qualidade industrial da Biotrigo.

Também vai saber por que houve uma evolução em qualidade, especialmente na última década. André Cunha Rosa, diretor e melhorista da Biotrigo, conta como o trabalho de melhoramento genético da empresa está focado para entregar ao mercado tecnologias efetivas e que atendam às diferentes necessidades do mercado nacional, da panificação ao biscoito. Para cada propósito, e para cada região de cultivo, são desenvolvidas tecnologias específicas.

Por fim, vai conhecer os resultados das análises das cultivares de trigo nacionais realizadas pela empresa francesa Eurogerm, especializada em tecnologia de panificação. Para quem não sabe, a França é a maior referência em panificação em todo mundo. Os resultados dos testes foram considerados surpreendentes, em especial TBIO Audaz, trigo brasileiro, que bateu o recorde histórico e superou a média de todas as variedades panificáveis francesas.

A qualidade dos trigos nacionais foi tema de um webinar realizado pela Biotrigo Genética no dia 8 de julho. O evento on-line contou com a participação do francês Sébastien Jollet, Doutor em Enzimologia e Diretor de Exportação para as Américas do Grupo Eurogerm; Maurício Sandri, Diretor Geral da Eurogerm Brasil;  André Cunha Rosa, diretor e melhorista da Biotrigo; Kênia Meneguzzi, supervisora de qualidade industrial da Biotrigo, e Fernando Michel Wagner, gerente comercial para a América Latina da Biotrigo Genética. O webinar contou com patrocínio da Acergs (Associação das Empresas Cerealistas do RS), Ampla (Performance industrial), Debroker Corretora de Mercadorias, Sinditrigo PR, Sinditrigo RS, Serra Grãos Corretora de Cereais e Sementes e apoio da Eurogerm, Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul) e Acesc (Associação das Empresas Cerealistas do Estado de Santa Catarina). Para assistir ao webinar, acesse bit.ly/webinar-qualitrigo.

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