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Trigo: início da fase mais sensível da cultura

As temperaturas amenas e a alta umidade tende a aumentar a incidência de doenças fúngicas


As chuvas que ocorreram nos últimos períodos foram novamente abundantes e atingiram todas as regiões do Estado, melhorando o armazenamento dos reservatórios e a vazão dos cursos d’água. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, se para o solo as condições são benéficas para a implantação das culturas de verão (milho e feijão, por exemplo) e para as pastagens em geral, para o trigo, as temperaturas amenas e a alta umidade tende a aumentar a incidência de doenças fúngicas, fazendo com que os produtores redobrem seus esforços no controle dessas moléstias.

Apesar da inconstância nas condições meteorológicas, a safra de trigo evolui de maneira satisfatória. Nesta semana, a cultura atinge 7% em floração, com os restantes 93% em fase de perfilhamento (desenvolvimento vegetativo). Na comparação com anos anteriores, segue o atraso de seis pontos percentuais. De agora em diante, os produtores de trigo gaúchos devem ficar atentos às oscilações do tempo, pois a maioria das lavouras entrará nas fases críticas de floração e formação de grão, redobrando a atenção no controle de doenças e pragas.

Apesar da melhora das condições da maioria das barragens destinadas à irrigação do arroz, em parte da Fronteira Oeste e Campanha ainda se observam reservatórios com níveis aquém do desejado. Por ora, os produtores de arroz seguem os preparativos para o início do plantio, promovendo a limpeza de canais e a sistematização dos quadros.

Com as chuvas dando condições adequadas de umidade, os produtores de milho das Missões, Fronteira Noroeste, Alto Médio Uruguai começam a semear a safra 2009/2010. Considerando-se os anos anteriores, o Estado deveria contar com cerca de 10% da área destinada ao milho já semeada. Esse percentual, no momento, é mera suposição, uma vez que a área a ser plantada nesta safra ainda é uma incógnita (em termos absolutos estima-se que 24 mil ha estejam semeados). A germinação evolui bem nas áreas já semeadas, embora algumas necessitem de temperatura um pouco mais elevada.

O levantamento quanto à intenção de plantio do milho, tem apontado, em todas as regiões produtoras, uma tendência à diminuição em relação ao ano passado. Todavia, ao que tudo indica, essa redução deverá ser menor do que tem sido especulado até aqui (algumas chegam a 50%). Apesar do desestimulo em relação aos preços praticados, o milho ainda é muito cultivado na média e pequena propriedade, onde sua integração com a produção de leite, suínos e aves assume importância fundamental. Isso, ao longo dos últimos anos, tem freado, em parte, grandes oscilações na área cultivada entre uma safra e outra. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.

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