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Trigo/CEPEA: Importações crescentes pressionam cotações domésticas

As importações brasileiras de trigo seguem crescentes



Em maio, apesar da sinalização de liberação de novos lotes da Argentina, as compras neste país vizinho foram as menores em três meses, enquanto as aquisições no Uruguai subiram. O preço médio em dólar do trigo importado, contudo, foi o maior deste ano. Já no Brasil, os valores seguem em queda, pressionados pela expectativa da boa safra nacional e pelos elevados estoques de moinhos.

As variações negativas mais expressivas ocorreram no Rio Grande do Sul, devido à maior disponibilidade de produto. Moinhos seguem retraídos, afirmando estarem abastecidos com o trigo importado. Além disso, algumas unidades alegam desaquecimento nas vendas de derivados.

Entre 3 e 10 de junho, no mercado disponível (negociação entre empresas), houve queda de 3,38% nos preços do trigo no Rio Grande do Sul, de 1,3% no Paraná e de 2,9% em São Paulo. No mercado de balcão (preço pago ao produtor), as cotações caíram 4,4% no Rio Grande do Sul, mas permaneceram praticamente estáveis no Paraná.

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