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Trigo é destaque no Tecnoshow

As novidades em cultivares e fatores tecnológicos relacionados à produção são os temas que a Embrapa Trigo no evento


O trigo brasileiro aumentou a produção em 11,5% em 2010, resultando em uma das melhores safras dos últimos anos, tanto em qualidade física do grão quanto em produtividade. Fatores como clima e genética são fundamentais para o bom desempenho, assim o avanço da pesquisa no desenvolvimento de cultivares de trigo mais produtivas, com melhor resistência às doenças, com melhor adaptação às diferentes regiões e apresentando melhor qualidade tecnológica. As novidades em cultivares e fatores tecnológicos relacionados à produção e qualidade do cereal são os temas que a Embrapa Trigo apresenta no Tecnoshow Comigo, que acontece de 12 a 16/04, em Rio Verde, GO.

A Região Centro-Oeste do Brasil possui um potencial de área para cultivo de trigo irrigado de aproximadamente 500 mil hectares, enquanto em cultivo de sequeiro essa área potencial ultrapasse milhões de hectares. Destes porém, no ano de 2010, aproximadamente 45 mil hectares foram cultivados com trigo. Promover a expansão da triticultura na região é a proposta da Embrapa Trigo. “Esta região produz trigo de excelente qualidade, e sempre será o primeiro trigo a ser colhido no Brasil, antes da colheita na região tradicional dos estados do sul. Os grãos conseguem valor e boa aceitação da indústria moageira”, explica o pesquisador Márcio Só e Silva. As opções de trigo irrigado da Embrapa mais recentes são as cultivares BRS 254 e BRS 264, que apresentam alto potencial de rendimento, ciclo precoce e excelente qualidade industrial. No trigo de sequeiro, cultivar BR 18 tem sido a melhor alternativa para o produtor há mais de uma década pela sanidade e rusticidade, como a tolerância à brusone e à mancha foliar, enquanto as cultivares Brilhante e Aliança, lançadas pela EPAMIG em parceria com a Embrapa, apresentam boa tolerância à seca.

Atualmente, o consumo de trigo pela população brasileira é de 58,5 quilos por habitante ao ano. Na demanda pela indústria, mais de 60% do trigo consumido destina-se à panificação. Conhecer a qualidade de trigo, a indicação de uso final e as novas opções de mercado são importantes tanto para a pesquisa, quanto para produtores rurais, moageiros e indústrias de processamento, até a comunidade em geral, como donas de casa, cozinheiros e padeiros. Quando uma cultivar de trigo é lançada no mercado, cada obtentor, no momento do registro e proteção, descreve um conjunto de características inerentes ao material. A classe comercial é uma destas informações que baliza o mercado e a cadeia produtiva em relação ao tipo de uso em que o cereal poderá ser empregado.
 
Atualmente, a classificação comercial está sendo redefinida através de nova portaria publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), tendo como base o peso do hectolitro, a força de glúten (valor W), a estabilidade e o número de queda, conhecido como falling number entre outros parâmetros. Porém, os valores informados podem ser alterados em virtude das interações da cultivar com o ambiente, ou seja, as condições de clima, de solo, e de manejo.

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Trigo.

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