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Trigo pré-histórico pode melhorar nutrição em países pobres

Trigo selvagem que alimentava tribos nas proximidades do Mar Morto, conta com altas porcentagens de zinco, ferro e proteínas


Uma variedade de trigo que alimentava populações do Oriente Médio há dez mil anos pode auxiliar a reduzir problemas de nutrição em países em desenvolvimento. Uma equipe de pesquisadores das Universidades de Haifa (Israel) e da Califórnia (EUA), descobriu que o trigo selvagem que alimentava tribos nas proximidades do Mar Morto, em Israel, antes mesmo que o homem aprendesse a cultivar o cereal, conta com altas porcentagens de zinco, ferro e proteínas.

Utilizando técnicas de enxerto, os pesquisadores obtiveram um trigo fortalecido. A pesquisa foi publicada recentemente pela revista norte-americana Science. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o trigo responde hoje por 20% das calorias consumidas pela população mundial.

Em todo o mundo, dois milhões de pessoas apresentam deficiências de zinco e ferro em sua alimentação, enquanto 160 milhões de crianças entre zero e cinco anos de idade não consomem porcentagens adequadas de proteínas. "Mesmo pequenos aumentos no valor nutricional do trigo podem ajudar a reduzir deficiências no consumo de proteínas e outros elementos", diz o geneticista Jorge Dubcovsky, que liderou a equipe de pesquisadores. As informações são de assessoria de imprensa.

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