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Trigo transgênico experimental tem rendimento 40% superior no Reino Unido

Pesquisa do instituto Rothamsted


Uma variedade de trigo geneticamente modificada apresentou rendimentos de 20% a 40% maiores na produção de grãos em ensaios de estufa. Os testes foram realizados pelo instituto de Pesquisa Rothamsted, localizado em Harpenden (condado Inglês de Hertfordshire), em colaboração com a Universidade de Essex e Universidade de Lancaster.

O objetivo do estudo conduzido no Reino Unido era tornar mais eficiente o processo de fotossíntese nas plantas de trigo. Para isso, foram adicionados genes de uma espécie de erva selvagem chamada Brachypodium distachyon – parente do cereal de inverno. Originária das regiões mediterrâneas e do Oriente Médio, possui a capacidade de assimilar dióxido de carbono melhor que o trigo convencional, acelerando a transformação de energia solar em biomassa.

“Se for concedida permissão para realizar o ensaio de campo, mediremos a eficiência fotossintética das plantas e determinaremos a biomassa total da planta acima do solo, bem como o rendimento de grãos em uma base de área com maturidade total. Também vamos medir o número de espigas, o número de grãos e seu peso. A partir desses dados, estimaremos o índice de colheita, que é a proporção de biomassa alocada no grão”, explica a Dr. Elizabete Carmo-Silva, uma das pesquisadoras do projeto.

A Rothamsted já apresentou neste mês um pedido formal ao Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido para realizar ensaios de campo com o trigo transgênico. A expectativa é de que o primeiro teste seja semeado já na primavera de 2017 (Hemisfério Norte).

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