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União Européia vai alterar a reforma de sua política agrícola


A União Européia (UE) modificará vários pontos centrais da reforma da Política Agrícola Comum (PAC), segundo jornais europeus. Em Genebra, analistas es-timam que Bruxelas vai tentar que as alterações no projeto original do comissário europeu Franz Fischler sejam levados em conta pelo mediador da negociação agrícola na Organização Mundial de Comércio, Stuart Harbinson.

Hoje à noite ou amanhã cedo, Harbinson deve apresentar a segunda versão de seu texto sobre modalidades da negociação agrícola, ou seja, o esboço de futuros compromissos de liberalização do comércio agrícola mundial. Parecia claro ontem à noite que Harbinson não modificará a essência do seu primeiro texto.

"O novo texto de Harbinson vai fazer alterações pela margem", diz uma fonte próxima da Organização Mundial de Comércio (OMC).

Isso pela simples razão que os principais atores da negociação - grupo de Cairns, Estados Unidos e União Européia (UE) - não negociaram realmente, mantendo as suas posições inalteradas.

No primeiro texto, que foi considerado desequilibrado pelos protecionistas e pouco ambicioso pelos exportadores, Harbinson propôs a completa eliminação dos subsídios à exportação em nove anos; a redução de 40 a 60% nas tarifas de importações agrícolas dos países desenvolvidos, em cinco anos; e a redução de 60% de subsídios domésticos que distorcem o comércio internacional.

Também ontem, cresciam as indicações de que a União Européia (UE) quer que o mediador leve em conta alguns pontos centrais que vai mudar na reforma agrícola européia. Um dos aspectos mais importantes seria o desacoplamento das ajudas, ou seja, a não obrigatoriedade de fazer o cultivo para poder receber subvenções.

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