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UNICA elogia carta da US Chamber por fim da tarifa de importação de etanol

Boas oportunidades de negócios para o etanol brasileiro nos EUA


Boas oportunidades de negócios para o etanol brasileiro nos EUA
 
Uma mensagem clara, de observadores altamente qualificados. É desta forma que a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) avalia a carta ao Congresso dos Estados Unidos (EUA), enviada pela US Chamber of Commerce, a maior Câmara mundial de comércio, e pelo Brazil-US Business Council, importante e ativo conselho para assuntos ligados à agenda comercial Brasil-EUA.

O documento, enviado na terça-feira (28-11), sugere aos congressistas o fim da tarifa que incide sobre o etanol importado e dos subsídios concedidos às distribuidoras. O término dos dois benefícios está previsto para o final de 2011.

As duas afirmam na carta que eliminar a tarifa de importação "criaria um mercado aberto e competitivo, o que resultaria em mais opções para os consumidores americanos, menor volatilidade global nos preços do combustível e maior economia para motoristas americanos nas bombas de abastecimento.”

A representante da UNICA na América do Norte, Leticia Phillips, destacou a importância do apoio de instituições de grande relevância ao fim dos subsídios e da tarifa: "É chegada a hora de equilibrar as condições de mercado e eliminar esses mecanismos, que causam distorções comerciais. Todos ganham quando existem condições competitivas em um mercado aberto.”

Os Estados Unidos são os maiores produtores e consumidores de etanol no mundo. A fabricação do biocombustível no país a partir de milho começou há mais de 30 anos e é hoje uma importante indústria. Atualmente, o etanol comercializado no mercado americano tem um incentivo fiscal de US$ 0,45 por galão (3,78 litros) quando misturado à gasolina. Além disso, o governo americano impõe um imposto de US$ 0,54 por galão ao etanol importado.

A carta da US Chamber e do Brazil-US Business Council também sugere a eliminação da incentivo fiscal concedido ao etanol de milho. “Não existe razão para este subsídio. A indústria doméstica de etanol prospera e já é beneficiada por uma legislação federal que exige o consumo de 36 bilhões de galões (136,08 bilhões de litros) de combustíveis renováveis até 2022.” O texto prossegue dizendo que “essas barreiras comerciais impedem que os consumidores americanos possam optar por escolhas abundantes e potencialmente mais interessantes do ponto de vista econômico, vindos de nações amigas como o Brasil”.

A representante da UNICA lembra que o Brasil sepultou os subsídios que concedia ao etanol há mais de uma década, e eliminou a tarifa que incidia sobre o produto importado no início de 2010. "É chegada a hora dos EUA fazerem o mesmo. Como os maiores produtores de etanol do planeta, americanos e brasileiros devem dar o exemplo para a criação de um mercado livre para as energias limpas e renováveis."
 
 

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