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Unidades testam materiais genéticos para produção de trigo irrigado em MT

As Unidades Demonstrativas (UD) de trigo irrigado foram instaladas nos municípios de Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Sorriso


O Programa de Apoio a Cultura do Trigo (Protrigo) está em plena atividade no estado de Mato Grosso instalando Unidades Demonstrativas (UD) com materiais genéticos de trigo irrigado. O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro comenta que os testes serão destinados a materiais genéticos classificados para produção de pão, massas e farinhas consideradas nobres.

As Unidades Demonstrativas (UD) de trigo irrigado foram instaladas nos municípios de Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Os materiais genéticos são provenientes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Cooperativa do Vale do Paranaíba em Minas Gerais. Até o fim de setembro estão previstas duas visitas técnicas nas Unidades visando a difusão do conhecimento e apresentação das novas variedades que serão utilizadas pelos triticultores.

Segundo Paro, a meta do Protrigo é fazer com que a cultura tenha sustentabilidade no Estado. Ele ressalta que é preciso envolver os produtores que possuem em suas propriedades pivôs de irrigação para cultivar também trigo. Em Mato Grosso existem mais de 300 equipamentos de irrigação, numa área de aproximadamente 30 mil hectares. “Embaixo dos pivôs estão proibidos o cultivo da soja, o trigo seria uma opção para quebra do ciclo da ferrugem asiática, doença branca e a redução da população do nematóide galha”, ressalta.

Até o fim do mês de agosto estará em funcionamento o moinho de trigo, instalado no distrito industrial em Cuiabá. O produtor terá a opção de comercializar o grão do trigo dentro do Estado sem a cobrança do Imposto de Circulação e Mercadoria e Serviços (ICMS). Os materiais genéticos pesquisados demonstram que Mato Grosso tem bom potencial para produção da cultura do trigo irrigado atingindo uma produtividade entre 70 a 80 sacos de trigo por hectare.

Conforme Paro, o trabalho é executado com a participação dos representantes do Fundo de Apoio da Cultura da Soja (FACS), Câmara Técnica do Trigo (CTT) e do Conselho de Desenvolvimento Agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder).

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