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Unifrango prepara lançamento de marca própria no mercado de aves

A primeira indústria do grupo, que será instalada em Apucarana, demandou investimentos de R$ 40 milhões


A Unifrango, central que reúne 19 empresas do setor avícola do Paraná, decidiu se transformar em Sociedade Anônima (S.A.) e está reestruturando a área de comercialização de seus produtos, que passarão a ser distribuídos com marca própria. O fortalecimento da marca é um dos pontos favoráveis para a abertura de capital da empresa, que deve ocorrer no início de 2008. A marca "Unifrango", deverá ser lançada ainda neste semestre.

A primeira indústria do grupo, que será instalada em Apucarana, demandou investimentos de R$ 40 milhões. O projeto inclui uma unidade de produção com capacidade de abate de 150 mil frangos por dia, e um armazém frigorificado. Com a estrutura de armazenagem será possível transportar a produção destinada à exportação por via férrea, até o Porto de Paranaguá. A planta se tornará referência para a padronização de toda a produção do grupo, que hoje conta com a produção de 13 plantas independentes no estado.

O diretor executivo da Unifrango, Pedro Henrique Oliveira, comenta que a adaptação das empresas do grupo para as mudanças é gradativa. "São empresas com perfil familiar e praticamente todas limitadas. A transformação já está acontecendo internamente para que aqueles que já têm alta produção possam também ter uma participação mais efetiva no capital da empresa", diz ele. Os empresários acreditam que o volume de produção do grupo é suficiente para fazer frente aos maiores concorrentes - Sadia e Perdigão, ambas já caracterizadas como empresas abertas. Com uma capacidade de abate de 1,6 milhão de frangos diários, a Unifrango se mantém na terceira posição no ranking nacional do setor, sendo a primeira em produção de pintainhos (2 milhões ao dia). Por enquanto, a produção atende grandes distribuidores e redes varejistas, mantendo a marca de cada produtor individual, como Globoaves, Diplomata, Da Granja e A Gosto.

A Unifrango, formada inicialmente para administrar os negócios do grupo e facilitar a logística de distribuição, alcançou mais de R$ 150 milhões em intermediações comerciais em 2006 e a previsão é que o resultado alcance R$ 180 milhões em 2007 - um crescimento de 20%.

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