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Uso das vespinhas reduz incidência da lagarta do cartucho no milho

O objetivo é auxiliar os agricultores a minimizarem o ataque e reduzirem as perdas


Um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores é o ataque da lagarta do cartucho do milho, que dizima as plantas. Com o objetivo de auxiliar os agricultores a minimizarem o ataque e reduzirem as perdas, há alguns anos, o escritório municipal da Emater/RS-Ascar adotou a vespinha Trichogramma sp., que ataca o parasita ovo da lagarta do cartucho do milho.

Segundo informado pelo técnico agrícola Alexandre Kreibich, as vespinhas devem ser introduzidas entre dez a 15 dia após o plantio do milho, ou, a partir do momento em que forem diagnosticadas as primeiras folhas afetadas. O recomendado é uma única introdução, pois a partir do ovo parasitado, em dez dias, surgem novas vespinhas e estas vão parasitar outros ovos da lagarta futuramente. 'A vespinha precisa ser introduzida no período recomendado, pois terá um melhor efeito', explica.

Kreibich observa que as vespinhas vêm em fase de ovo em cartelas que são distribuídas nas lavouras e introduzidas no cartucho do milho. O espaçamento recomendado para isto é de 20 metros nas linhas, obedecendo a mesma distância entre linhas. Este espaçamento é devido ao alcance de incidência do voo das vespinhas.

Produtor

Kreibich informa que até o momento, 11 produtores introduziram as vespinhas num total de 22 hectares de milho da safrinha. Alguns já utilizam há diversas safras e outros, pela primeira vez. Entre eles está Gilmar Rodrigues de Oliveira (popular Gica), morador de Linha Hansel). Ele usa as vespinhas em um hectare de milho, sendo esta a terceira safra. Nas outras safras, viu que houve uma sensível redução no ataque da lagarta e que não houve um prejuízo significativo e que por isso, utilizou novamente nesta safra. 'Utilizo pois é um método natural de controlar o ataque desta praga, pois sou adepto deste tipo de prática', resume, aconselhando a todos os produtores a adotarem o trichogramma sp.

Oliveira está incluído no Programa Gestão Rural Sustentável que a Emater/RS-Ascar está executando e, segundo Kreibich, o uso do trichogramma sp., é uma das ações.

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