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Vacinação antiaftosa é prorrogada na Zona de Alta Vigilância do MS

Meta é imunizar mais de 800 mil bovinos em 6.185 propriedades


A campanha de vacinação de bois e búfalos contra a febre aftosa foi prorrogada até o dia 25 de dezembro, apenas na Zona de Alta Vigilância, em Mato Grosso do Sul. Na região, a meta é imunizar mais de 800 mil bovinos em 6.185 propriedades. Segundo o Ministério da Agricultura, os motivos para a ampliação da data seriam mudanças recentes nos procedimentos de vacinação para aquela área não foram desenvolvidas totalmente, exigindo do serviço oficial alteração nas estratégias. Mas o real motivo para o adiamento seria a falta de recursos.

Para se ter uma ideia, por etapa o custo de vacinação na ZAV é de R$ 3 milhões. Segundo informações da Seprotur, este ano o Estado teria recebido apenas R$ 1 milhão no primeiro semestre que foi usado para compra de vacinas, e o restante da campanha foi bancada com recursos do Governo. No entanto o dinheiro para esta etapa estaria atrasado.

A campanha em 13 municípios da fronteira com a Bolívia em Paraguai teve início em 1º de outubro. Em Mato Grosso do Sul o calendário oficial deveria ter prosseguido até o dia 15 de dezembro na ZAV, onde a vacinação é feita em todo o rebanho - de mamando a caducando. Nesta região a campanha abrange os 13 municípios fronteiriços sendo a vacinação feita pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

A vacinação vai abranger 6.185 propriedades onde o rebanho de bovídeos é estimado em 805 mil cabeças, compreendendo uma faixa fronteiriça de aproximadamente 1.400 km. Os municípios de Antônio João, Japorã e Mundo Novo tiveram a totalidade de seus territórios incluídos na ZAV. Já nos municípios de Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas, Corumbá e Ladário, apenas parte das terras foram abrangidas pela faixa de alerta sanitário - um raio de 15 km.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), Plínio Lopes, o critério para as prorrogações foi estabelecido segundo a realidade de cada área, evitando prejuízos à cobertura vacinal. “No Amazonas e Mato Grosso ocorreram problemas climáticos. A estiagem gerou dificuldades de acesso a propriedades no primeiro e de manejo de animais no segundo caso, o que prejudicou a vacinação”, explica.

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